O acidente que deixou novamente os fãs do sertanejo de luto e vitimou Aleksandro, da dupla com Conrado, e outras cinco pessoas, completou uma semana no último sábado (14). A tragédia aconteceu na Rodovia Régis Bittencourt, na altura de Miracatu, interior de São Paulo, quando o motorista do ônibus da dupla perdeu o controle do veículo, que acabou tombando no canteiro central. Ainda muito recente, o pai do cantor sertanejo, Airton Correira, concedeu ao G1 uma entrevista, mostrando os pertences que seu filho carregava quando faleceu.
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O músico, que morava em uma fazenda no Pantanal, próximo à Campo Grande (MS), demonstrava seu amor pela vida afastada da cidade em suas redes e segundo seu pai, desde pequeno ele foi criado tendo contato com a natureza.
"Na realidade, a infância do Aleksandro foi sempre rodeada de bois. Ele foi criado neste ambiente. Levava ele todo final de semana na casa do avô, em Fátima do Sul, no sítio. No sítio ele tinha contato com os cavalos. Ele amava o meio rural. Era bota, chapéu e tudo que tinha direito", contou.
Segurando a emoção após a grande perda, seu Airton revelou as outras ideias de vida que Aleksandro tinha em sua infância. "O interessante é que o Aleksandro quando era pequeno queria ser judoca. Depois quis ser jogador de futebol, coloquei ele na escolinha de futebol em Dourados. Depois ele quis ser nadador. Até que ele se despertou para a música e pediu um violão. Eu comprei um violão pequeninho e logo depois, ele pegava um violão que eu tinha e ele despertou para a música com 12 e 13 anos", relembrou.
"Ele quase foi um pouco de tudo, mas a música foi mais forte. Desde pequeno, em casa, os vizinhos vinham para casa. Na infância e adolescência ele permaneceu com essa capacidade de agregar. Quando ele começou a tocar violão, isso floresceu ainda", revelou.
Ao mostrar os pertences que estavam com o filho no dia do acidente, seu Airton revelou que irá enquadrar algumas peças e guardar como recordação.