Sérgio Reis dá entrevista a Roberto Cabrini e dispara: 'Quero me redimir'

'Hoje em dia ninguém mais está sigiloso. Foi desequilibro mesmo. Já me chamaram de velho gagá. Com 81 anos a gente fica meio gagá', afirmou o músico

Reprodução/Instagram
Sérgio Reis e Roberto Cabrini (foto: Reprodução/Instagram)

O cantor e compositor sertanejo Sérgio Reis cedeu uma entrevista para Roberto Cabrini, do Domingo espetacular, Record TV, em que comentou sobre a repercussão negativa de um áudio e um vídeo que viralizaram através das redes sociais. No conteúdo, ele convoca uma greve nacional de caminhoneiros para protestar contra os 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). 

 

O músico contou que ficou triste e com a saúde abalada devido ao ocorrido, pedindo desculpas logo depois.

 

"Eu errei, cara, quem que não erra, quem não faz uma bobagem um dia? Não me arrependo de nada, só essa frase infeliz que brinquei com um amigo e vazou, mas não é a realidade. [...] Quero me redimir com esse povo, desculpa. Até o Supremo [Tribunal Federal], se tiver algum pedido para me prender, aceito com respeito. Não saí daqui, não me escondi. Se 6h da manhã vier a Polícia Federal aqui em casa, eu me entrego. [...] Eu sou democrático, sou do bem, sou do amor", declarou Sérgio

 

Apesar de estar arrependido de suas afirmações, o cantor chamou de "amigo da onça" quem teria vazado o conteúdo. 

 

"Hoje em dia ninguém mais está sigiloso. Foi desequilibro mesmo. Já me chamaram de velho gagá. Com 81 anos a gente fica meio gagá. [...] Posso até não ser, mas falei uma bobagem como um velho gagá. [...] Estou triste porque estão me julgando de uma forma que eu não sou", desabafou. 

"Eles [Supremo Tribunal Federal] tomam as atitudes que acham que estão certas, se acham os donos do país, fazem coisas que desagradam a gente. Isso incomoda. São soberanos, mas até aonde vai eu não sei. [...] O Senado tem que acordar, desculpe. Pergunta para o povo que vai lá se eles concordam com eles. Eu não concordo. Se você concorda, problema seu, é seu direito, é democracia. A frase está errada, eu reconheço. Só não quero eles lá, alguém tem que tirar"

Sérgio Reis

 

Apesar das desculpas pelo áudio, Reis reforçou que apoia uma greve dos caminhoneiros, desde que seja pacífica. "Errei e agora não vai ter isso. Vai ser uma passeata amigável, quieta. Tem que parar o país? Para, mas não quebra nada, não faz nada com ninguém", refletiu.  

 

Sérgio também revelou que quase desistiu de dar entrevista à Cabrini, por ter sido muito atacado nas redes sociais pelos internautas.

 

"Fui massacrado esses dias, nunca me telefonaram tanto na minha vida. Não estava bem fisicamente, emocionalmente, para dar qualquer entrevista. Estou triste", compartilhou o artista. Logo após, ele se irritou ao ser questionado novamente sobre os áudios: "Esquece esse áudio, eu errei. Dá licença de eu errar? Então, acabou, morreu aí, não fala mais. Se não eu paro a entrevista aqui", disparou Reis

 

Sua mulher também expôs que ambos passaram mal com o ocorrido, principalmente por ela não aguentar ver o marido passar por essa situação. "Eu não aguento ver meu marido passar pelo que está passando, ele não merece. Ele errou, mas quem não erra? [...] Ele está sendo esquartejado, tipo um mártir", lamentou Ângela Bavini em lágrimas. 

 

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