Cazuza marcou a cultura popular brasileira com composições poéticas e comportamento enérgico, que o acompanharam em grandes canções e, principalmente, em sua personalidade forte, se tornando uma das maiores figuras dos anos 80.
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Chegou às plataformas digitais nesta segunda-feira (04/04), dia em que Cazuza completaria 64 anos, o show O Tempo não para, gravado no Canecão, no Rio de Janeiro, em outubro de 1988.
O lançamento inicia as comemorações dos 65 anos do saudoso cantor, que serão completados no ano que vem, e também integra a campanha REVIVA CAZUZA, iniciativa de Lucinha Araújo, mãe do artista, e da Sociedade Viva Cazuza, que pretende chancelar e estimular ações em torno da obra e imagem do poeta, um dos mais importantes artistas da música contemporânea brasileira, de acordo com o UOL.
Lançado em dezembro de 1988 com 10 faixas, o disco original deixou de fora sete músicas do repertório, por critério dos produtores e espaço no vinil original, e que hoje voltam ao público no novo álbum O tempo não para – Show Completo [Ao Vivo No Rio De Janeiro / 1988] com sua ordem original. Três destas músicas acentuam a paixão de Cazuza pelo blues, como Vida fácil, numa deliciosa e irônica versão noir, Mal nenhum e Blues da piedade, que ganha, junto com o lançamento, um clipe inédito dirigido por Barbara Coimbra com imagens do show e novas intervenções visuais, ainda segundo o portal.
As boas novas também trazem as guitarras indies de Completamente Blue e o rockabilly de A orelha de Eurídice. E a linda versão ao vivo para Preciso dizer que te amo, mostrando porque ela é tão tocante e verdadeira até hoje.
Sucesso do álbum Ideologia (1988) e regravada por Gal Costa para a abertura da novela Vale tudo, Brasil é um dos mais fortes temas inéditos deste show. E o álbum ainda presenteia os fãs com uma faixa-bônus, o discurso de Cazuza sobre o país pós ditadura militar.
"O Tempo Não Pára foi um show carregado de muita emoção e comoção; foi um abraço dos fãs do Cazuza em um momento único em sua vida e na de todos nós que o amamos. Poder comungar novamente dessa obra com coisas que nem mesmo eu conhecia é como um presente de Cazuza para todos nós, na data de seu nascimento. Cazuza vive e revive para sempre em muitos corações", lembra Lucinha Araújo, que presta e organiza homenagens ao filho, além de revelar passagens pessoais do pequeno Agenor, seu nome de batismo, durante toda a vida.