Whindersson Nunes revela luta contra as drogas e cremação do filho

O comediante lançou sua biografia no início de dezembro, onde faz revelações surpreendentes sobre sua vida pessoal

Reprodução/Instagram
Whindersson Nunes (foto: Reprodução/Instagram)

O humorista  Whindersson Nunes  lançou sua biografia no início de dezembro e surpreendeu os fãs pelas revelações feitas no livro. Em Vivendo Como Um Guerreiro , Whin conta que se envolveu com drogas no término do relacionamento com  Luísa Sonza   e que seu filho com a influenciadora Maria Lina foi cremado.  

Ao falar sobre Luísa , ele alerta que já usava as substâncias antes de conhecê-la, acrescentando que no primeiro dia que a viu estava virado a noite toda usando substâncias ilícitas. "Eu a conheci em 2017. No dia em que eu encontrei a Luísa, eu estava virado de droga, não estava bem, estava em busca do que eu não sabia", afirma. 

"Penso na vida que tantas vezes escapuliu de mim pela complexidade que é a minha vida. Como eu nunca escondi nada do que vivi, do que sofri, houve um período muito duro da minha vida em que eu não conseguia ficar sem as drogas. Teve um mês, quando o relacionamento com a Luísa terminou, que eu fiquei sem chão. A Luísa era uma menina que tinha muitas dúvidas na vida. Eu me via um pouco nela. Eu via que ela tinha futuro e, ao mesmo tempo, achava que ela precisava de ajuda. Eu também precisei de ajuda e não tive ninguém que me ensinasse como eu deveria fazer. Eu me via na obrigação de fazer por ela o que ninguém fez por mim. E, então, eu fazia tudo" , revela o ator.  

"Não havia mais intervalo entre as drogas. Eu acordava e desacordava para a vida. Eram drogas e mais drogas tentando estancar sei lá o quê. Um mês. Um mês, e eu tenho a certeza de que não foi a Luísa a culpada. E não foi por ela que eu me lancei nesse abismo. Foi por mim. Foi por um buraco dentro de mim. Foi pela ausência das certezas da minha vida. (...) A depressão tem tratamento. Eu sei disso. É que há momentos em que nos esquecemos disso. (...) Bala, LSD em doses cavalares e algumas outras. Eu sofria tanto e achava que eu merecia. E o foco da minha vida virou nada, nas noites que não amanheciam. A sensação, às vezes, era de um descolar da alma do corpo. E o nada me fazia companhia. As drogas aumentaram as minhas paranoias. Medo das violências, medo das invasões da minha vida. E o pânico. Meu Deus?! Não desejo isso para ninguém. Meu cérebro derretendo. Minhas noites indormidas, virando de um lado para outro. Acusando o chão de não me caber. Tudo muito sofrido"

Whindersson Nunes

 

Sobre o filho, ele contou como foi o momento da morte da criança e como o casal lidou com a perda. "Pegamos João no colo, sem vida. Foi o momento em que eu mais chorei em toda a minha vida, e esse momento dura até hoje. A Maria, também. Entre as incredulidades do que estava acontecendo, escrevi com fé no twitter: Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus. E nada mais havia para ser dito. Havia muito para ser sentido. A dor de voltar para casa. A dor do desabamento de um sonho. A dor do adeus. A dor de voltar sem a criança e sem a barriga, depois de meses de esperança", disse  Whindersson .

"Pegamos João no colo, sem vida. Foi o momento em que eu mais chorei em toda a minha vida, e esse momento dura até hoje. A Maria, também. Entre as incredulidades do que estava acontecendo, escrevi com fé no twitter: Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus. E nada mais havia para ser dito. Havia muito para ser sentido. A dor de voltar para casa. A dor do desabamento de um sonho. A dor do adeus. A dor de voltar sem a criança e sem a barriga, depois de meses de esperança"

Whindersson Nunes