Xuxa é acusada de assediar menores e processa vereador por calúnia

O parlamentar debochou na web por estar sendo processado, dançando e mostrando uma caixa cheia de dinheiro

Reprodução/Instagram
Xuxa Meneghel (foto: Reprodução/Instagram)

A apresentadora Xuxa Meneghel registrou uma queixa-crime contra Anderson Campos, vereador de Nilópolis, no Rio de Janeiro, por ter chamado a artista de "assediadora de menores". Ele realizou as declarações ao defender o presidente Jair Bolsonaro, através das redes sociais. Ela solicita a condenação do acusado por calúnia, injúria e difamação; a ação corre no Cartório da 1ª Vara Criminal da Comarca de Nilópolis. 

 

A polêmica começou em maio, quando Xuxa assinou, junto com outros artistas, um pedido de impeachment do presidente, protocolado pelo Movimento Vidas Brasileiras na Câmara dos DeputadosMeneghel criticou a gestão atual, que agiu com displicência perante a pandemia e incentivou aglomerações. 

"Queremos salvar vidas. Entendemos que esse governo seja o principal responsável por tantas mortes e, por isso, entregamos um pedido de impeachment do presidente da República por crimes de responsabilidade"

Xuxa Meneghel, à época

 

No dia 26 de maio, o vereador utilizou as redes sociais para opinar e atacar a apresentadora, realizando afirmações caluniosas e baseadas em mentiras, visto que ele não tinha nenhuma prova das suas afirmações. Além dela, ele também envolveu o youtuber Felipe Neto e o comentarista de futebol Casagrande "Que moral que uma assediadora de menores como a Xuxa, um desvirtuador de bons costumes como o Felipe Neto e um usuário de drogas como o Casagrande têm para pedir o impeachment do presidente Jair Messias Bolsonaro?", disparou. 

 

Além de tudo, o parlamentar debochou na web por estar sendo processado, dançando e mostrando uma caixa cheia de dinheiro. "Quando junto um dinheirinho, mas lembro que estou sendo processado!", escreveu Anderson

"É fora de dúvidas que, ao afirmar, em uma rede social, que a querelante seria uma 'assediadora de menores', o querelado [Campos] passou todo e qualquer limite do direito à crítica e à opinião, tendo o nítido intuito de macular a honra objetiva da querelante, desacreditando-a publicamente"

Afirma a petição da artista