Elizângela é cotada para novela, mas precisa se vacinar contra a Covid-19

Atriz pode ficar de fora de Travessia, trama que vai substituir Pantanal

Divulgação/TV Globo/Marília Cabral
Elizângela como Carmelinda em A Dona do Pedaço (2019) (foto: Divulgação/TV Globo/Marília Cabral)

Elizângela foi cotada para a próxima novela das nove da TV Globo, Travessia, de Glória Perez, mas pode ficar sem trabalho.

Acontece que a atriz, de 67 anos, não tomou a vacina contra a Covid-19 e, por isso, recebeu um ultimato da emissora: Sem vacina, sem trabalho.

 

De acordo com as informações exclusivas do site NaTelinha, do UOL, Glória pediu Elizângela no elenco da trama que vai substituir Pantanal (2022). A parceria, inclusive, voltaria a se repetir, já que elas trabalharam juntas em outras produções da Globo.

 

Acontece que a artista não apresentou o passaporte de vacina e já declarou publicamente nas redes sociais que não vai tomar as doses contra o coronavírus. Já o canal avisou que se ela não for imunizada, será cortada da produção que irá falar sobre as fakes news e como a sociedade se transformou com a tecnologia. O último trabalho da veterana na emissora foi em A dona do pedaço (2019).

"Não sou cobaia"

Depois de ficar internada em estado grave devido a sequelas da Covid-19, Elizângela afirmou que não se vacinou contra a doença porque não quer e criticou a vacinação em uma live com o ator e jornalista Thony Di Carlo.

 

"Não [tomei], não posso e não quero. Não é vacina, é experimento. Já tá mais do que declarado, pelo próprio criador da vacina, que é realmente um experimento. Eu não sou cobaia", disparou, em transmissão ao vivo nas redes.

 

Elizângela também atacou a mídia e chamou de "fake news" as reportagens que disseram que ela foi intubada. A atriz também declarou que não é negacionista e que não sabe se teve o coronavírus, ela contou que foi internada por conta de uma pneumonia, e que o médico que a recebeu achou melhor que ela se internasse por conta da baixa oxigenação e queria acompanhá-la de perto. A orientação era fazer medicação venosa para um combate mais rápido do problema nos pulmões.

"Se tive, foi muito leve, durante todo esse tempo esse trecho. Busquei me fortalecer, fazer as coisas que pudessem botar meu organismo legal, firme, zinco, aquelas coisas, vitamina D, e foi o que fiz durante todo esse tempo. Nem ninguém aqui em casa teve [Covid]".

Elizângela

Ao contrário das declarações da veterana, que também já chegou a comparar a obrigatoriedade da imunização anticovid ao estupro, a OMS (Organização Mundial da Saúde) garante a efetividade da imunização contra o vírus SARS-CoV-2. Vale destacar, que somente vacinas que se mostraram seguras e eficazes foram aprovadas.

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