O mundo do samba se despediu no último sábado (11/12) de Monarco, presidente de honra da Portela e um dos ícones do samba brasileiro. Aos 88 anos, ele se recuperava de uma cirurgia no intestino realizada em novembro. Neste domingo (12/12), a quadra da Portela parou para velar e homenagear um dos maiores símbolos da escola.
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Componentes ilustres da Portela e outros artistas foram até a quadra para prestar a última homenagem ao sambista. Uma batucada foi armada e grandes sucessos foram entoados como forma de homenagear o legado de Monarco.
A Estação Primeira de Mangueira, outra grande Escola de Samba do Rio, marcou presença no velório. Amigos de Monarco se pronunciaram sobre o triste momento, como Paulinho da Viola, outro ícone Portelense:
"O Monarco é a história. Era a voz de um tempo também que não temos mais (...) Ele sempre esteve presente aqui, quando muitos não estão mais e outros não comparecem. Quando cheguei na Portela, no final de 1964, o samba mais cantado era ‘Portela - Passado de glória’, escrito por ele. Das várias composições, essa é uma das que mais me lembro", disse Paulinho ao G1.
Portelense assumida, Marisa Monte classificou Monarco como um 'gênio': "Era um grande exemplo também, de conduta, de altivez, resgatando essa tradição dos grandes bambas", completou a cantora.
Diogo Nogueira reforçou a importância de manter vivo o legado do grande Bamba e definiu Monarco como a 'própria Portela': "Nosso papel hoje para esse legado, essa história se manter viva, acesa, é continuar cantando a obra desse grande compositor, desse grande homem, de um coração imenso, que sempre agregou, sempre valorizou jovens compositores", disse o namorado de Paolla Oliveira.
Outras personalidades, como o Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes e Zeca Pagodinho, também foram até a quadra para se despedir do sambista. A rua da Quadra, em Madureira, teve que ser interditada devido ao grande movimento. O velório foi aberto ao público e o corpo do sambista deve ser enterrado em Inhaúma, Zona Norte do Rio.