Gretchen relembra agressão que sofria do ex-marido: 'Me batia'

A cantora contou que o agressor era um sociopata e que ele dizia sempre que se mataria devido ao suposto amor que sentia por ela

Reprodução/YouTube/Chupim/Metropolitana FM/Montagem
Gretchen relembra agressões de ex-marido em entrevista (foto: Reprodução/YouTube/Chupim/Metropolitana FM/Montagem)

Casada há quase dois anos com Esdras de Souza, Gretchen, de 62 anos, abriu o coração e relembrou as agressões que sofria em um de seus cinco casamentos.

Durante sua participação no programa Chupim, da rádio Metropolitana, na última quarta-feira (11/05), sem citar nomes, a eterna rainha do bumbum falou que após todo o ocorrido, atualmente tem ajudado mulheres que, assim como ela, também foram vítimas de violência doméstica.

 

"Eu ajudo muitas mulheres com esse assunto. Violência doméstica não acontece só em lugares pobres, nos lugares simples. A violência doméstica acontece em qualquer lugar, com artista, gente rica. Todos os lugares e, hoje em dia, acontece mesmo", iniciou

 

cantora classificou o ex-marido, como um 'sociopata'. O abuso era tão grande que ela chegou a ser escoltada por seguranças contratados pelo ex para ir à faculdade.

 

"Não é que era machista, na verdade, ele era sociopata. Tinha que ser do jeito que ele queria, com a roupa que ele queria, não podia sair de casa de jeito nenhum. Quando ia para a faculdade, eu tinha uma escolta que me levava e buscava. Era desse jeito", desabafou.

 

A artista ainda detalhou que após as agressões ouvia o ex-companheiro pedir perdão de joelhos. "Isso é uma doença. Depois que eu apanhava, ele ajoelhava, pedia desculpas e até dizia que iria morrer", disse ela, e até confessou: "Eu pensava: 'Então morre, por favor'".

 

Ao falar de seu casamento com o músico Esdras, Gretchen destacou que costuma não deixar o marido se envolver nas tarefas domésticas do lar por não abrir mão de seu 'lado mulher', herdado da educação materna.

 

"Primeiro, que eu fui criada por uma mãe submissa, que sempre fazia tudo para o meu pai. Ela acordava meia-noite para pôr a comida dele quente. Então, a gente aprendeu assim de ele levantar de manhã e o café da manhã já estar na mesa. Ele quer pegar o prato para lavar a louça e eu: 'De jeito nenhum. Vai tocar o seu saxofone. Vai fazer os seus arranjos que quem cuida da casa sou eu'. Isso é uma coisa minha. Quando ele sai do banho, a roupa dele já está na cama. É um jeito meu e das minhas irmãs porque fomos criadas assim", explicou.

"Meu lado mulher que eu não abro mão mesmo".

Gretchen

Confira, abaixo, a entrevista na íntegra: