Murilo Benício abre o coração e fala sobre se apaixonar no trabalho

Giovanna Antonelli, Alessandra Negrini, Débora Falabella e outras atrizes já se envolveram com o ator

Divulgação/TV Globo/João Miguel Júnior
Murilo Benício dá vida a Tenório em Pantanal (foto: Divulgação/TV Globo/João Miguel Júnior )

Nas gravações de Por amor (1999), Murilo Benício conheceu Carolina Ferraz, dois anos depois, quando a atriz ficou solteira, o casal engatou um romance, quando fez O Clone (2001) namorou com Giovanna Antonelli, moraram juntos e tiveram um filho. Na época de Avenida Brasil (2012), o ator começou a namorar e se casou com Débora Falabella.

Já durante Amor de mãe (2019), se relacionou com a autora de novelas Manuela Dias. O artista costuma se apaixonar por colegas de trabalho e não esconde isso de ninguém.

 

Em entrevista ao jornal O Globo, Murilo abriu o coração e revelou que é uma pessoa caseira, não gosta de sair, e por isso costuma se relacionar com mulheres que conhece no trabalho.

 

"A pandemia veio mostrar para todo mundo a vida que eu levo. Sou um cara que fica em casa. Só vou em festa de amigo. Não vou à boate ou a lugar para conhecer gente. E gosto de estar namorando", destacou.

 

"Então, sempre que estou solteiro, onde vou conhecer gente? Onde estou trabalhando. Acho engraçado acharem que tive muitas mulheres. Foram anos com cada, era tudo bem sério", acrescentou.

 

Atualmente, segundo apuração exclusiva do portal Splash, do Uol, o eterno galã está namorando com Cecília Malan. O romance entre o ator e a jornalista segue discreto. Em dezembro do ano passado, Benício se dividia entre o Rio de Janeiro, onde gravava o remake Pantanal (2022), e Londres, na Inglaterra, onde mora a correspondente da TV Globo.

No ar em Pantanal

Tenório é um dos personagens que entram na segunda fase de Pantanal, que começa nesta terça-feira (12/04), para movimentar ainda mais a trama pantaneira. Murilo Benício, será o grande vilão da obra de Benedito Ruy Barbosa, que foi ao ar, originalmente, em 1990 na TV Manchete, voltou à telinha pelas mãos do neto do autor, Bruno Luperi.

 

O artista confessou que é difícil interpretar o famoso coronel que foi interpretado por Antônio Petrin. "O que mais pega são as frases machistas. Pensava: "Caramba, em algum lugar uma mulher está sendo tratada desse jeito no momento em que eu estou inventando esse cara". Dava uma sensação ruim. Tive que brigar muito comigo mesmo", declarou.

 

Aos 50 anos, Murilo ainda disse considerar que os homens de sua idade precisam melhorar muito e que o machismo está enraizado na cultura da sociedade.

 

"Com certeza, a gente tem que melhorar. Temos uma questão machista que está culturalmente no nosso sangue. Às vezes, você faz um comentário não se achando machista e sendo. Acontece comigo. Tem muita coisa para melhorar, mas percebo uma turma ao meu lado melhorada. Não sei se é a seleção natural de amigos meus. Eles estão atentos e a gente conversa sobre isso", afirmou.

"Não que seja uma pauta a cada encontro, mas há assuntos e acontecimentos que a gente conversa. Mas se for englobar todo mundo, a grande maioria é muito machista".

Murilo Benício