A computação gráfica utilizada para a produção de 'Avatar' (2009), desenvolvida especialmente para a criação do filme do diretor canadense James Cameron, será mantida nos longas que darão continuidade à franquia (números 2 e 3) . Quem avisa é o próprio cineasta, que tem realizado palestras sobre novas tecnologias para o cinema.
"Decidi dedicar-me a fazer Avatar para impulsionar a tecnologia nesse campo. Foi uma decisão bem maquiavélica", afirmou o cineasta canadense em encontro recente com o diretor mexicano Alfonso Cuarón, no México. "Tinha apenas uma ideia (do que o filme deveria ser), não tinha nem a solução nem sabia como fazê-lo, mas acabou sendo algo que projetou o uso da computação gráfica. Foi um divisor de águas", comentou o cineasta.
“Criar uma tecnologia para conseguir um filme em vez de criar um filme partindo da tecnologia que já existe é como dar um salto no escuro", explicou Cuarón, dizendo ser essa a razão dos cabelos brancos de ambos. O mexicano vai estrear ainda este ano Gravity, ficção científica que também fez uso dessa nova tecnologia. De acordo com Cameron, as ferramentas técnicas para fazer cinema são cada vez melhores, o que o emociona muito, agradecendo os truques que tornaram Avatar. “Queria que o filme fosse um sonho coletivo", declarou.
Além de Avatar 2 e 3, o canadense disse que utilizará a mesma tecnologia em Battle angel, filme baseado no mangá japonês de mesmo nome, que fala de "uma época de transumanos e o que implica um estado rápido de evolução". James Cameron incentiva os jovens a criar suas próprias obras cinematográficas agora que "as novas ferramentas tecnológicas são mais democráticas e permitem que se faça um filme quase de forma instantânea".
Cameron enfrenta atualmente processo por suposto plágio utilizado em Avatar, obra que lhe valeu inúmeros Oscars e que se transformou na maior bilheteria da história do cinema, com US$ 2,7 bilhões. Em seguida vem Titanic (1997), também de Cameron, com US$ 2,2 bilhões. Nascido no Canadá, em 1954, Cameron começou a dirigir com o cult O exterminador do futuro (1984), apesar de incursionar também pelo gênero documentário.
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“Criar uma tecnologia para conseguir um filme em vez de criar um filme partindo da tecnologia que já existe é como dar um salto no escuro", explicou Cuarón, dizendo ser essa a razão dos cabelos brancos de ambos. O mexicano vai estrear ainda este ano Gravity, ficção científica que também fez uso dessa nova tecnologia. De acordo com Cameron, as ferramentas técnicas para fazer cinema são cada vez melhores, o que o emociona muito, agradecendo os truques que tornaram Avatar. “Queria que o filme fosse um sonho coletivo", declarou.
Além de Avatar 2 e 3, o canadense disse que utilizará a mesma tecnologia em Battle angel, filme baseado no mangá japonês de mesmo nome, que fala de "uma época de transumanos e o que implica um estado rápido de evolução". James Cameron incentiva os jovens a criar suas próprias obras cinematográficas agora que "as novas ferramentas tecnológicas são mais democráticas e permitem que se faça um filme quase de forma instantânea".
Cameron enfrenta atualmente processo por suposto plágio utilizado em Avatar, obra que lhe valeu inúmeros Oscars e que se transformou na maior bilheteria da história do cinema, com US$ 2,7 bilhões. Em seguida vem Titanic (1997), também de Cameron, com US$ 2,2 bilhões. Nascido no Canadá, em 1954, Cameron começou a dirigir com o cult O exterminador do futuro (1984), apesar de incursionar também pelo gênero documentário.