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Após PL gastar R$ 114 mil em um dia, público rejeita vídeos de Bolsonaro

Anúncios com o nome do Presidente da República candidato à reeleição aumentaram procura por Youtube Premium

Reprodução/YouTube/Divulgação/PL Reprodução/YouTube/Divulgação/PL
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 24/07/2022 11:37
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O termo YouTube Premium ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter no último sábado (23/07) após usuários reclamarem de propagandas políticas do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) veiculada pelo Partido Liberal o qual é afiliado.

Dados da plataforma Campanhas políticas do Google Brasil (acesse, clicando aqui!) mostraram que a sigla impulsionou um primeiro vídeo, de seis segundos de Jair Bolsonaro, com a frase: "Não pule este vídeo, é pelo bem do Brasil". Até este momento, a peça ja foi exibida mais de 2,5 milhões de vezes. O partido veiculou 15 produções no total.

 

Os dados do Google mostraram que os valores para o impulsionamento pagos pela sigla variam de R$ 2,5 mil até R$ 25 mil. Eles foram distribuídos nas 27 unidades federativas do país, totalizando 114 mil gastos em um único dia, segundo o jornal O Globo. O maior valor foi redirecionado para o estado de São Paulo, o partido teria investido R$ 24,5 mil. Já Minas Gerais, a quantia foi de R$ 6,5 mil.

 

Os vídeos possuem um QR Code que, ao ser escaneado, redireciona o usuário para a página do PL. As peças publicitárias são focadas em mulheres, religiosos e sertanejos. Nas imagens, em difentes formatos e tamanhos, Bolsonaro aparece ao lado de um dos filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), beijando a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a filha Laura, que veste um uniforme militar.

 

Nas redes sociais, internautas criticaram a propaganda e mencionaram a assinatura do YouTube Premium - serviço da plataforma na qual não são veiculados anúncios antes dos vídeos, exclusivo para assinantes. Com o custo mensal de R$ 29,90 ou anual de R$ 188,90. O serviço ainda tem um período gratuito de sete dias para novos usuários.

 

Outros usuários também citaram bloqueadores de anúncio para navegadores como uma alternativa para burlar as propagandas do Youtube do partido de Bolsonaro.

 

Confira, abaixo, a repercussão na rede do passarinho:

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