Além do Zig Zag Arena, relembre outros fracassos de audiência da TV Globo

Grande parte das apostas da emissora que não vingaram, eram para a programação de domingo

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Fernanda Gentil, apresentadora do Zig Zag Arena (foto: Divulgação/TV Globo)
 

Em um ano cheio de acertos na TV Globo, como mais uma edição meteórica do Big Brother Brasil e a estreia de Marcos Mion no comando do Caldeirão, um programa parece não ter alcançado o êxito desejado: o Zig Zag Arena. Apresentado por Fernanda Gentil, a atração foi ao ar como mais uma tentativa da emissora em encontrar algo que garanta boa audiência para as tardes de domingo.

Deixado de lado pela Globo para o ano que vem, o game show obteve média de nove pontos de audiência, considerada negativa pela emissora. Em seu último episódio, exibido no dia 19 de dezembro, Zig Zag Arena registrou apenas sete pontos em São Paulo. Desde então, o programa foi substituído pela Sessão Campeões de Bilheteria que, logo de cara, com a exibição do filme King Kong, retomou a dianteira da audiência.

 

Esta não é a primeira vez que uma aposta da emissora acaba ‘flopando’. Relembre conosco outros três fracassos globais que, com certeza, não deixaram saudades no público.

 

Divertics

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Elenco de Divertics (foto: Divulgação/TV Globo)
 

O Divertics surgiu como uma ideia de renovar o humor feito na TV. Criado, dirigido e apresentado por Jorge Fernando, o humorístico era feito de rápidas esquetes sobre temas triviais e cotidianos. O resultado foi uma péssima audiência.

 

Estreando durante as férias do Esquenta, de Regina Casé, ficou no ar de dezembro de 2013 até março do ano seguinte, registrando sempre péssimos índices de audiência e não caindo muito bem no gosto da crítica especializada.

 

Tomara que Caia

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Anitta participando do Tomara Que Caia (foto: Divulgação/TV Globo)
 

Um pouco depois do insucesso de Divertics, a Globo criou o Tomara Que Caia; um game show de humor transmitido ao vivo, nas noites de domingo. A dinâmica tentava ser inovadora: o público, por votação, ia escolhendo o rumo da história que estava sendo contada por dois times de comediantes que se dividiam no palco.

 

A ideia não conquistou a audiência e nem grandes participações especiais, como a de Anitta, conseguiram salva o programa, que ficou no ar de julho a novembro de 2015, sempre registrando índices assustadoramente ruins de Ibope.

 

A Festa é Nossa

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Lúcio Mauro, Agildo Ribeiro e José Santa Cruz, integrantes do A Festa é Nossa (foto: Divulgação/TV Globo)
 

Nos anos 80, a TV Globo também colecionou alguns fracassos, sendo a maior parte do ramo humorístico. Assim foi com o A Festa É Nossa, que tinha como referência o programa britânico Penthouse: esquetes de humor que aconteciam no mesmo cenário, que era uma mansão, durante uma festa.

 

A ideia não vingou muito e, logo depois, a direção optou por quadros mais tradicionais para o programa que, ainda assim, não engrenava. Na tentativa de dar a ‘última cartada’, nomes como Dedé Santana, Mussum e Zacarias, que viviam o auge dos Trapalhões, foram chamados para o programa. Mesmo assim, a atração não vingou e ficou no ar entre março e dezembro de 1983.

 

Casa Kalimann

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Rafa Kalimann no comando de Casa Kalimann, programa do Globoplay que durou apenas uma temporada (foto: Divulgação/TV Globo)
 

O mais recente desta lista, além do Zig Zag Arena, e também, o único representante do streaming. Casa Kalimann surgiu com a proposta de ser um talk show aconchegante e dinâmico, apresentado por Rafa Kalimann, influencer, atriz e finalista do BBB 20.

 

A primeira temporada mostrou que a emissora apostou muito em algum tipo de êxito da atração, com convidados como Fábio Porchat, Rodolffo, que desfrutava do sucesso pós-BBB 21, Juliana Paes, Luísa Sonza e Gkay. Porém, grande parte dos comentários sobre o programa nas redes sociais eram negativos e debochados.

 

O Casa Kalimann foi alvo de memes, críticas negativas ao desempenho de Rafa como host do programa e acabou descontinuado pela emissora.

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