Adriana Araújo deixa Record após 15 anos: 'Me posicionei ao lado da vida'

Crítica da linha editorial da emissora, jornalista diz que sempre esteve ao lado da ciência

Divulgação/Record TV
Adriana Araújo (foto: Divulgação/Record TV)
Após 15 anos de Record, a jornalista Adriana Araújo anunciou que deixou a emissora. Em texto de despedida publicado ao longo de uma série de stories do Instagram, a âncora diz que sempre optou por se posicionar ao lado da ciência e da vida neste período de crise sanitária.

“Fui repórter do começo ao fim desse ciclo, ao persistir na defesa da notícia, da verdade. E quero me lembrar daqui 20 ou 30 anos que, num dos momentos mais dramáticos da humanidade, me posicionei ao lado da ciência e da vida”, escreveu. “Lutei por preservar a dignidade profissional da qual não se pode abrir mão. Vou sempre me lembrar de quem caminhou junto comigo nessa jornada. Felizmente todos eles sabem quem são”.

O fim do contrato de Araújo se dá após o seu posicionamento público no ano passado, quando criticou a cobertura da Record da pandemia. Segundo ela, a emissoria estaria amenizando os impactos da pandemia. Na ocasião, ela também cobrou ações do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), amigo pessoal de Edir Macedo, dono da emissora.

No texto divulgado, no entanto, não há menções explícitas aos desentendimentos que ela teve com a cúpula do jornalismo da Record.

Segundo o Uol, a jornalista disse a amigos que irá passar alguns meses sem trabalhar para divulgar seu livro Sou a mãe dela, no qual narra a saga de sua filha, Giovanna Araújo, nascida com uma deformidade ortopédica rara.
 
Adriana Araújo apresentava o Repórter Record Investigação (RRI), e agora será substituída por Roberto Cabrini.

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