E aí? Quando é que as competições amadoras voltarão ao normal?

De qualquer forma e sem juízo de valor aqui, a vacinação é realmente a alternativa mais segura para a realização de eventos esportivos

Roxana Williams/Pixabay
(foto: Roxana Williams/Pixabay)

Tempo de frustração para os atletas amadores pelo Brasil e pelo mundo. A maioria das competições, sejam de corrida, bicicleta, triathlon, atletismo, entre outras, foram canceladas devido a pandemia do novo coronavírus. Mas afinal, quando é que as competições irão voltar? Será esse o novo normal?

Para o esporte profissional e de elite temos algumas competições em pleno vapor. O futebol está acontecendo, desde o ano passado, com protocolos rígidos de testagem, mas, mesmo assim, com vários problemas logísticos e de questionamento da validade das disputas. O River Plate, por exemplo, jogou a Copa Libertadores da América extensamente desfalcado devido a contaminação de 25 de seus jogadores com a COVID-19. O jogo foi mantido. Será que isso foi justo?

Esse tipo de questionamento levou o Comitê Olímpico Internacional (COI) a promover um protocolo diferente para a realização das Olimpíadas desse ano: doar vacinas para os atletas, delegações e para seus países para que a competição possa ser realizada somente entre indivíduos imunes.

Um protocolo logisticamente complexo, caro e com várias repercussões políticas ao redor do mundo, devido ao questionamento de múltiplos países de que a escassez de vacina é um problema ético em relação a compra dessas vacinas pelo COI. De qualquer forma e sem juízo de valor aqui, a vacinação é realmente a alternativa mais segura para a realização de eventos esportivos.

Essa iniciativa do COI talvez tenha traçado o direcionamento que as competições esportivas amadoras vão tomar: serão liberadas assim que o número de vacinados aumentarem. O ritmo de vacinação em território nacional é crescente e as perspectivas até o final do ano são boas. Santa Catarina, devido também à regressão dos números de mortes e de infectados, já permitiu inclusive a realização de eventos esportivos seguindo protocolo específico.

Entre vais e vems, se pudesse apostar, acho que no normal mesmo, talvez só chegaremos em 2022, com o número de vacinados bem expressivo, com consenso político mais acertado e com a tranquilidade para competir e receber competições de todos.

Até lá, meus amigos, sigam firmes em seus treinos.