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É importante questionarmos os conselhos e autoridades para entendermos o porquê da omissão com relação ao amparo físico e mental desses profissionais. Será que, neste cenário de enfrentamento, estão disponíveis as ferramentas necessárias para que realizem seu trabalho, sobretudo com segurança e proteção?
Em muitos casos falta o essencial. É impensável que no combate a um vírus com tamanho grau de contaminação falte insumos básicos como luvas e mascaras.
A experiência da Itália, em que quase 10% do numero de contaminados são profissionais de saúde, deveria servir de alerta para que medidas fossem tomadas no sentido de garantir a segurança no atendimento.
Testar o maior número possível de profissionais e fornecer os EPis necessários devia ser a regra número um na cartilha de amparo ao trabalhador da saúde. Sem estas armas, nossos principais soldados entram em desvantagem para enfrentar esta batalha. A luta é pra salvar vidas, mas é preciso também cuidar de quem cuida.