Cuidados com o corpo para viver mais e melhor

É legítimo que se queira envelhecer de forma mais digna e tratar alterações características da perda de firmeza e de colágeno da pele

 Elías Alarcón/Pixabay
A medicina estética moderna propõe uma mistura de prevenção e rejuvenescimento (foto: Elías Alarcón/Pixabay )

O envelhecimento da população aumentou a quantidade de pessoas com mais de 80 anos. A expectativa de vida hoje é comparativamente muito maior do que há 100 anos. Há quem diga que o caminho do ser humano é viver por volta de 150 anos, e na minha opinião, é a democracia da informação que viabiliza essa possibilidade. 
Claro que não podemos nos esquecer dos avanços na medicina e outras áreas da saúde de forma geral, mas sozinhos eles não teriam um impacto tão positivo quanto as mudanças no estilo de vida proporcionadas pelo conhecimento. Quem quer viver mais e melhor sabe a importância de comer bem, realizar atividades físicas e estimular a mente. 

A trajetória da humanidade mudou tanto que até mesmo as classificações de faixas etárias foram repensadas. Quem ousa chamar um sexagenário de idoso hoje? As pessoas perceberam que não há limite de tempo para se cuidar e se reinventar.  Esse é o cenário que permitiu a explosão das intervenções estéticas no mundo todo. 

É legítimo e compreensível que se queira envelhecer de forma mais digna. É possível tratar alterações características da perda de firmeza e de colágeno que se manifestam como tristeza ou cansaço da face, pois esses sentimentos são incompatíveis com o que se passa dentro da mente das pessoas. Há um menino cheio de energia, graça e beleza dentro do corpo de um senhor de 80 anos. Por que não colocar isso para o exterior então? 

Muito mais do que o conceito de rejuvenescimento, o que a medicina estética moderna propõe é o “prejuvenation”, uma mistura de prevenção e rejuvenescimento. Dentro desse tema, o que se busca não é aparentar ser muito mais jovem. Rugas são permitidas. A busca incessante por rejuvenescimento pode levar a alterações estereotipadas da face, e esse não é e nunca foi o objetivo.  

O que a estética quer então? Que não se fique paralisado pela queda da autoestima, e que o sentimento de bem-estar leve o indivíduo a buscar novos caminhos e novas possibilidades. Quem sabe um novo emprego? Um novo parceiro ou até mesmo um hobby que estava esquecido lá no fundo da gaveta... Não há limites para a felicidade. 
 
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Dermatologista titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e professora de dermatologia na Unifenas – BH nadiabavoso@hotmail.com