Contracepção: sistema hormonal intrauterino (SIU) promete conciliar eficiência e baixo risco à saúde da mulher

Método já está disponível no país

por Renata Rusky 10/11/2015 10:00
Em se tratando de contracepção, a responsabilidade ainda está muito mais nas mãos das mulheres, já que a camisinha é o único método cujo controle é compartilhado com o homem. Para elas, as opções são muitas. Mesmo assim, segundo o grupo de ONGs responsável pelo Dia Mundial da Contracepção, celebrado em 26 de setembro e patrocinado pela indústria farmacêutica Bayer, 41% das gravidezes no mundo são indesejadas. Dessas, metade acaba em aborto — o que, no Brasil, além de inseguro, é ilegal.

Segundo a ginecologista estoniana Kai Haldre, coautora de um estudo da Unesco a respeito de programas educacionais de sexualidade na escola, falta informação de qualidade na maioria dos países. “Ensinar sexualidade é ensinar valores. Ensinar sobre doenças sexualmente transmissíveis é ensinar biologia”, explica. Ela reforça que o melhor método contraceptivo é aquele ao qual a mulher se adapta. Não há como impor essa escolha.

Existem os métodos contraceptivos de barreira, como diafragma e camisinha, sendo ela a única que protege de DSTs. Há também os que fazem parte da rotina diária, como a pílula, o adesivo, a injeção e o anel vaginal — todos com o mesmo mecanismo de liberação de hormônio, altamente eficiente.

Por último, existem os de longa ação, que devem ser implantados no útero. Esses são os métodos contraceptivos mais seguros. É o caso do dispositivo intrauterino (DIU), e do lançado mais recentemente: o sistema hormonal intrauterino, SIU, também chamado de DIU hormonal.

Valdo Virgo / CB / D.A Press
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