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A mortalidade infantil mundial passou de 12,7 milhões em 1990 para 5,9 milhões em 2015 (estimativa), segundo estudo estatístico realizado por membros da ONU e suas agências Organização Mundial de Saúde (OMS) e Unicef.
"Progressos notáveis foram realizados pelo mundo para melhorar a expectativa de vida das crianças nos últimos 25 anos", comentaram os autores do trabalho, coordenado por Danzhen You, da Unicef.
Os autores chamaram a atenção para uma tendência "encorajadora" nos últimos anos no leste e no sul do continente africano, e afirmaram que caso a mortalidade infantil continuasse no mesmo nível de 2000, 48 milhões de crianças a mais teriam morrido nos últimos 15 anos.
"Devemos reconhecer que grandes progressos foram feitos globalmente, especialmente desde os anos 2000", reconheceu a diretora-geral adjunta da Unicef, Geeta Rao Gupta. "Mas muitas crianças continuam a morrer por causas evitáveis antes dos cinco anos", disse a responsável da ONU em comunicado.
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