Debaixo do sol e ao ar livre, patins com quatro rodas ou em linha (in-line) correm em alta velocidade no asfalto. Dentro do ginásio, em uma pista própria, patins especiais ajudam as artistas a realizarem saltos e piruetas que compõem uma coreografia. Nos dois casos, o patins é aliado dos atletas. O esporte, no entanto, não é o mesmo. A patinação artística e a de velocidade, cada uma com sua particularidades, conquistam adeptos pela paixão e pelos benefícios que cada uma dessas práticas esportivas trazem.
A professora de patinação artística Nathália Gasparini, 28 anos, considera a atividade um esporte completo. “Além de trabalhar a força e o condicionamento, você pode levar os ensinamentos da patinação para a vida. Muitas vezes, você vai cair, mas aprende a se levantar e a continuar”, comenta.
A patinação de velocidade pode ser praticada na pista ou no asfalto. Ambos ao ar livre. Patinar na pista é mais raro no Brasil. Aqui, o esporte ganha força mesmo nas ruas. A única pista de patinação existente fica na cidade de Sertãozinho, interior de São Paulo, o que prejudica o treino de atletas brasileiros na modalidade. Em Brasília, os patinadores fazem do Parque da Cidade o principal local de treinamento. Já a patinação artística pode ser explorada em espaço fechado, geralmente em um ginásio com piso especial para ajudar os patinadores.
O patins é outro ponto chave para diferenciar as atividades. Na patinação artística, o modelo usado é o de quatro rodas: duas na frente, duas atrás e o freio na frente. Já na patinação de velocidade, os atletas utilizam o acessório com quatro rodas retas, uma atrás da outra.
O esporte que parece brincadeira de criança, no entanto, é indicado para todas as idades. Muitos, inclusive, o procuram simplesmente para aprender a andar de patins, justamente porque não tiveram oportunidade na infância. Depois de um tempo, porém, o praticante pode decidir competir e isso vai exigir mais treino e mais condicionamento físico.
A aposentada Dilma Oliveira de Souza, 53 anos, pratica patinação de velocidade há quatro anos. Ela conta que começou a atividade porque estava pesando 90kg e tinha um percentual de gordura muito alto. O médico, então, indicou que fizesse um esporte, mas ela logo descartou qualquer possibilidade como academia, ginástica ou natação.
Dilma nunca tinha colocado um patins nos pés, mas sempre gostou do esporte. Por isso, decidiu experimentar a patinação e não se arrependeu. Hoje, ela pesa 62kg e está muito mais saudável. “Desde que comecei a patinar, parece que rejuvenesci 10 anos”, conta. “Senti os benefícios do esporte no corpo, no sono e na autoestima”, acrescenta a atleta, que compete pela Capital Speed, um dos grupos de patinadores de velocidade de Brasília. A equipe é guiada pelo técnico Ramiro Riveros Laserna e já ganhou nove compeonatos nacionais de patinação de velocidade.
A patinação artística também pode ser praticada por lazer, mas exige um pouco mais de técnica. Além do condicionamento, a professora Nathália ressalta que é importante que a patinadora tenha um bom preparo físico, pois algumas manobras exigem força na pernas, no abdômen e nas costas.
A estudante Bruna Matsuguma, 12 anos, por exemplo, pratica patinação artística desde os 7 e já participa de competições internacionais. Além disso, ela foi três vezes campeã brasiliense e também campeã brasileira. A estudante conta que, para se preparar para competições, treina de segunda a sexta, mas e encara o desafio como uma atividade prazerosa. “É o esporte de que mais gosto”, conta a pequena atleta.
Cuidados na hora de praticar
As duas modalidades de patinação trazem benefícios à saúde, mas também é preciso tomar alguns cuidados
A professora de patinação artística Nathália Gasparini, 28 anos, considera a atividade um esporte completo. “Além de trabalhar a força e o condicionamento, você pode levar os ensinamentos da patinação para a vida. Muitas vezes, você vai cair, mas aprende a se levantar e a continuar”, comenta.
A patinação de velocidade pode ser praticada na pista ou no asfalto. Ambos ao ar livre. Patinar na pista é mais raro no Brasil. Aqui, o esporte ganha força mesmo nas ruas. A única pista de patinação existente fica na cidade de Sertãozinho, interior de São Paulo, o que prejudica o treino de atletas brasileiros na modalidade. Em Brasília, os patinadores fazem do Parque da Cidade o principal local de treinamento. Já a patinação artística pode ser explorada em espaço fechado, geralmente em um ginásio com piso especial para ajudar os patinadores.
O patins é outro ponto chave para diferenciar as atividades. Na patinação artística, o modelo usado é o de quatro rodas: duas na frente, duas atrás e o freio na frente. Já na patinação de velocidade, os atletas utilizam o acessório com quatro rodas retas, uma atrás da outra.
O esporte que parece brincadeira de criança, no entanto, é indicado para todas as idades. Muitos, inclusive, o procuram simplesmente para aprender a andar de patins, justamente porque não tiveram oportunidade na infância. Depois de um tempo, porém, o praticante pode decidir competir e isso vai exigir mais treino e mais condicionamento físico.
A aposentada Dilma Oliveira de Souza, 53 anos, pratica patinação de velocidade há quatro anos. Ela conta que começou a atividade porque estava pesando 90kg e tinha um percentual de gordura muito alto. O médico, então, indicou que fizesse um esporte, mas ela logo descartou qualquer possibilidade como academia, ginástica ou natação.
Dilma nunca tinha colocado um patins nos pés, mas sempre gostou do esporte. Por isso, decidiu experimentar a patinação e não se arrependeu. Hoje, ela pesa 62kg e está muito mais saudável. “Desde que comecei a patinar, parece que rejuvenesci 10 anos”, conta. “Senti os benefícios do esporte no corpo, no sono e na autoestima”, acrescenta a atleta, que compete pela Capital Speed, um dos grupos de patinadores de velocidade de Brasília. A equipe é guiada pelo técnico Ramiro Riveros Laserna e já ganhou nove compeonatos nacionais de patinação de velocidade.
A patinação artística também pode ser praticada por lazer, mas exige um pouco mais de técnica. Além do condicionamento, a professora Nathália ressalta que é importante que a patinadora tenha um bom preparo físico, pois algumas manobras exigem força na pernas, no abdômen e nas costas.
A estudante Bruna Matsuguma, 12 anos, por exemplo, pratica patinação artística desde os 7 e já participa de competições internacionais. Além disso, ela foi três vezes campeã brasiliense e também campeã brasileira. A estudante conta que, para se preparar para competições, treina de segunda a sexta, mas e encara o desafio como uma atividade prazerosa. “É o esporte de que mais gosto”, conta a pequena atleta.
Cuidados na hora de praticar
As duas modalidades de patinação trazem benefícios à saúde, mas também é preciso tomar alguns cuidados
- Na patinação artística, para iniciantes, é exigido o uso de joelheiras. O atleta só se apresenta sem equipamentos quando sobe para o nível de competição.
- Já na patinação de velocidade, por ser praticada em asfalto e exigir que os praticantes corram em altas velocidades, é recomendável que o patinador utilize acessórios de proteção, como joelheira e capacete.
- A patinação artística para competição é considerada um esporte de alto impacto, logo, é recomendável que seja acompanhado de um médico. Já na patinação de velocidade, o impacto é menor, pois não há manobras, mas o risco de cair e se ralar no asfalto é grande.