SP recomenda vacina contra sarampo a quem for ao Nordeste

A indicação é para a vacina tríplice viral, que está disponível gratuitamente no SUS e protege também contra a rubéola e a caxumba

11/02/2014 09:25

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Monique Renne/CB/D.A Press
Em 2013, foram confirmados 132 casos de sarampo no Brasil (foto: Monique Renne/CB/D.A Press)
A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo decidiu fazer um alerta à população paulista que pretende viajar para os estados de Pernambuco e Ceará, no Nordeste, para que tomem a vacina contra o sarampo. O ideal é que a imunização ocorra 10 dias antes da viagem. Os dois estados vêm registrando casos da doença neste ano. A indicação é para a vacina tríplice viral, que está disponível gratuitamente no SUS e protege também contra a rubéola e a caxumba.


De acordo com o governo paulista, em 2013, o sarampo esteve presente em diferentes regiões do mundo, resultando em óbitos no Paquistão e Nigéria, e milhares de casos na China, Turquia, Rússia, Georgia, Gabão, e no Reino Unido. Os Estados Unidos registraram surtos em três estados, relacionados à importação do vírus da Índia e Reino Unido. No Estado de São Paulo foram registrados cinco casos de sarampo em 2013, todos vinculados à importação de outros países. Mas desde o ano 2000 o Estado não registra circulação endêmica do vírus.

Em 2010, 68 casos de sarampo foram confirmados no Brasil. Em 2012, foram apenas dois casos. Em 2013, foram confirmados 132 casos. Desse total, 114 casos foram notificados nos estados de Pernambuco, 9 na Paraíba, 5 em São Paulo, 2 em Minas Gerais, 1 em Santa Catarina e 1 no Distrito Federal.


Segundo Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria, os casos de sarampo são mais comuns durante a infância, mas na idade adulta e em crianças menores de um ano de vida os riscos de complicações pelo vírus costumam ser maiores. As pessoas que viajaram ao exterior nos últimos 30 dias ou tiveram contato no mesmo período com alguém que viajou devem ficar atentas quanto aos sintomas da doença.

A doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio e os principais indícios do vírus são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e aparecimento inflamações avermelhadas na pele. Ao perceber os sintomas, o indivíduo deve procurar imediatamente atendimento médico.