Oito descobertas interessantes sobre o desodorante

Uma pesquisa feita por um site de notícias americano tirou as dúvidas de muita gente e surpreendeu ao relatar que algumas pessoas não precisam usar o produto, e a maioria pode simplesmente ficar imune ao efeito

por Alessandra Alves 18/10/2013 11:00

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Free Fotos/Banco de Imagens
A fórmula do desodorante feminino é muito parecida ou similar à do desodorante masculino (foto: Free Fotos/Banco de Imagens)
O site de notícias americano The Huffington Post realizou um estudo curioso sobre os desodorantes. Eles ouviram especialistas renomados no setor, como dermatologistas e pesquisadores da área da saúde, e chegaram a conclusões surpreendentes como o fato de nem todas as pessoas precisarem usar o produto, ou ainda que você pode ficar imune ao cosmético. Veja abaixo, as oito descobertas mais interessantes.

1. O produto anti-odor não é uma novidade do mundo moderno
De acordo com o New York Times, os egípcios inventaram a arte do banho perfumado. Eles usavam uma espécie de almofada com substâncias aromáticas para massagear as partes dos corpo. Em 1888 foi criado o primeiro desodorante, com o nome Mum. O antitranspirante Everdry foi criado apenas 15 anos depois.

2. O desodorante mata bactérias
O suor do nosso corpo não tem mau cheiro. Na verdade, ele é praticamente inodoro. São as bactérias produzidas pelo corpo que produzem o odor. A ação do desodorante é justamente essa: eliminar as bactérias antes que elas possam produzir o mau cheiro.

3. Antitranspirantes não cortam todo o processo de transpiração
Os compostos de aluminio presentes nos desodorantes antitranspirantes realmente impedem a ação das glândulas sudoríparas. No entanto, as agências reguladoras exigem uma redução de até 20% para os antitranspirantes comuns e de até 30% para os que prometem “proteção extra”.

4. Você pode ficar imune ao seu desodorante
O corpo pode se adaptar ao produto ao encontrar uma maneira de desligar as glândulas ou simplesmente produzir mais suor em outras glândulas do corpo. O professor de dermatologia da Universidade do Sul da Califórnia, Dr. Han Lee, aconselha que a cada seis meses a marca de desodorante seja trocada, para prevenir a resistência do corpo.

5. Seu desodorante não se importa se você é homem ou mulher
Apesar das mulheres possuírem mais glândulas sudoríparas que os homens, mas as deles produzirem mais suor, não há necessidade de distinção na hora da compra do produto. Infelizmente, a fórmula do desodorante feminino é muito parecida ou similar à do masculino, o que não altera em absolutamente nada o resultado. Apenas a embalagem e a fragrância são diferentes.

6. Nem todo mundo precisa usar desodorante - e isso tem a ver com a cera produzida pelos ouvidos
O Journal of Investigative Dermatology publicou um artigo em janeiro deste ano com os resultados de um estudo sobre a relação entre o mau cheiro do suor e a coloração e a textura da cera dos ouvidos. Ficou comprovado que uma pequena parcela da população possui um gene que não produz mau cheiro. Essas pessoas também têm a cera do ouvido branca e úmida. Já as pessoas que têm cera de coloração escura e pegajosa, precisam continuar o uso do desodorante.

7. Ninguém sabe de onde vêm as manchas amarelas
Não existem provas científicas, mas as suspeitas apontam como causa das manchas a reação dos compostos de alumínio com o suor e o detergente. Até agora, a única maneira de evita-las é suspender o uso dos desodorantes antitranspirantes à base de alumínio.

8. Você pode fabricar seu próprio desodorante
Existe uma variedade de óleos e extratos de plantas com efeito antibacteriano e, portanto, anti-odor. Teoricamente, portanto, é completamente possível que você produza um desodorante. Ele poderá bloquear o mau-cheiro, mas não o suor. Para obter esse efeito ainda é recomendado o uso de antitranspirantes.