Em tempos onde as músicas mais ouvidas do Brasil se revezam entre Funk, Pop, sertanejo, forró e pagode, por onde anda o rock BR? Quem não é usuário assíduo dos streamings, pode achar que o gênero não produziu nada de novo nos últimos tempos. Porém, os mais fiéis sabem que, mesmo em uma situação completamente underground, ainda existe som pesado e de qualidade sendo feito por brasileiros.

A banda Ego kill talent é uma das representantes da classe de músicos que levantam a bandeira do rock nacional pelo mundo. Para consolidar essa 'resistência', os brasileiros lançaram o segundo disco de estúdio, intitulado The dance between extremes. A obra foi divulgada em três partes, de forma estratégica, por conta da pandemia de COVID-19. Os músicos não pouparam esforços para entregar um material qualificado e resolveram produzir o álbum no estúdio 606, da banda Foo fighters.

Podemos chamar o Ego kill talent de Supergrupo. Fundado em São Paulo, por membros de várias bandas brasileiras, como Reação em cadeia e Sepultura, o grupo aposta na combinação de som autoral com letras em inglês. A insistência resultou em um sucesso certeiro dentro da cena brasileira e estrangeira, além de uma série de participações em grandes festivais no Brasil e no exterior. Podemos citar Lollapalooza (Brasil e Chile), Rock in Rio, Download festival e Rock am ring.

Além do álbum, lançado em março e muito elogiado pela imprensa especializada internacional, a banda produziu um clipe da faixa Deliverance (confira abaixo), que está presente no novo disco. Apesar do impedimento pela situação pandêmica, quando os eventos puderem ser realizados, o EKT terá uma missão de 'gente grande:' abrir os shows do Metallica no Brasil.

Outro plano que será retomado em um momento pós-COVID19 é uma turnê europeia junto da banda System of a down. Para Essi Berelian, escritor especializado em rock e heavy metal, "o Ego Kill Talent se mostra pronto pro rock de arena com The dance between extremes”.