


Da conversa descontraída entre amigos ao saboroso tira-gosto e, claro, incluindo a cerveja estupidamente gelada - para quem não vai dirigir -, ingredientes saborosos compõem a arte de butecar. E, por 30 dias, o verbo se torna a ordem da vez em Belo Horizonte. Até 15 de maio, 41 botecos da cidade participam do principal evento gastronômico do estado: o festival Comida di Buteco. Um convite, então, para escolher o melhor local para praticar o verbo.
Depois de destacar jiló, torresmo e verduras nas três últimas edições, no cardápio deste ano uma peculiaridade é a obrigação de incluir um ingrediente do Norte de Minas. Seja a clássica carne de sol ou o polêmico pequi - amado por uns e odiado por outros -, a lista de alimentos inclui ainda feijão andu, requeijão escuro, buriti, cagaita, seriguela, rapadura, sementes de coentro fresco, manteiga de garrafa e os peixes do Rio São Francisco.
Integrando um molho ou compondo um acompanhamento, é obrigatório que pelo menos um dos 11 produtos faça parte do prato. "Nossas famílias são de Montes Claros e conhecemos bem as raízes da região. Temos crédito para ver se os bares estão seguindo o padrão do Norte de Minas", disse o casal Amanda Fróes e Bruno Bicalho, conferindo alguns pratos do festival.