Um atrativo a mais. É o que será o bar inaugurado esta semana no Rokkon de Lourdes, casa com capacidade para 190 pessoas, aberta há nove anos em BH. Vizinho ao sushi bar e à robata (grelha especial com telha de cerâmica), o bar estará integrado a todos os ambientes e foi criado atendendo à demanda dos clientes, “que pediam por drinques variados, além das bebidas tradicionais”, conta Cássia Garófalo Carvalho, proprietária da casa ao lado do marido, Carlos Alberto Carvalho – a filial fica no Pátio Savassi.

Agora responsável direto pela administração, o casal vai deixar nas mãos do barman Adriano o preparo de cerca de 11 coquetéis. Entre eles, “alguns com sabor bem japonês”: o tequila sunrise, feito com tequila branca, suco de laranja e cereja vermelha (R$ 13); o saquê fresh (saquê, limão, folha de hortelã, clube soda e suco de limão, R$ 12,50); e o bonzai (vermute doce, espumante, cereja vermelha, R$ 14). Cássia avisa que, na feitura dos coquetéis, “a exploração das frutas tropicais e frutas especiais será uma constante.”

O novo espaço, ela conta, será também boa desculpa para o Rokkon oferecer quatro novos pratos aos clientes. “Pelo menos duas a três vezes ao ano investimos em mudanças no cardápio. Estamos sempre buscando melhorar e inovar, para que o restaurante continue em primeiro lugar, com boa imagem e qualidade”, afirma a proprietária, que tem três chefs: um para comandar a cozinha, outro para o sushi bar e o da robata (que funciona apenas à noite e aos sábados e domingos, a partir do meio-dia, nas duas casas).

Chef Paulo é o responsável pela criação dos dois pratos frios, o sashimi do chef, preparado com peixe dourado, molho missô e alho-poró (R$ 26,30) e o sushi kin, com salmão, camarões, cream cheese e três molhos especiais: teriyaki, azeite e morango (R$ 33,10). Além da diversidade de sabores do molho, o prato agrada pela delicada mistura do sabor do peixe com o cream cheese, que fica escondido no meio da posta, como um recheio surpresa.

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A salada ebi Rokkon, de belo visual e sabor idem, é criação do chef Edmilson: pepino japonês, cenouras, kani e camarão. Os legumes e o kani são cortados em tiras compridas e finas, imprimindo delicadeza ao prato. O molho harmonioso é feito com alho, azeite, shoyu e vinagre balsâmico (R$ 36,90). No comando da robata, o chef Macedo prepara prato quente de finíssimo gosto: shiromi com shimeji, feito com peixe branco, cogumelo shimeji e regado a molho sofisticado, que leva shoyu, glutamato monosódico, azeite e tempero (R$ 28,50). Todos os pratos são generosos e servem duas pessoas.

Para quem não se permite sair da mesa sem sobremesa, boa pedida da casa é a banana ao saquê com sorvete, feita na robata (R$ 12,70). A banana é flambada com saquê e servida com uma bola de sorvete, salpicada com castanhas. Para clientes que preferem frequentar o espaço do Pátio Savassi, Cássia dá a boa nova: os quatro pratos serão incorporados ao cardápio do restaurante do shopping. O mesmo não vale para os coquetéis.

Os restaurantes Rokkon são a primeira experiência do casal no ramo gastronômico. No início, eles mantinham gerentes mas recentemente decidiram se responsabilizar pela parte administrativa. Foi uma pesquisa de mercado, feita há cerca de nove anos, que levou o empresário paulista Carlos Alberto a investir na gastronomia japonesa. BH tinha poucas casas do ramo. “Ele tem visão e percebeu que a Rua São Paulo se parecia com o Bairro Jardins, na capital paulista. Na época não havia nada na vizinhança, hoje repleta de lojas de grifes”, conta Cássia.