Nesta segunda-feira (13/09), muitas celebridade de diferentes universos desfilam looks luxuosos pelo Met Gala 2021, em Nova York. Mas quem está roubando a cena nas redes sociais é justamente uma personalidade que não compareceu ao local do event: Nicki Minaj. A cantora se recusou, até o momento, a se vacinar contra a COVID-19 e a organização do Met está exigindo que todo convidado comprove que tomou o imunizante.

Nas redes sociais, a cantora deu seus motivos para não ter tomado a vacina ainda: "Eles querem que você se vacine para o Met. Se eu me vacinar, não vai ser por causa do Met", explicou a cantora, que prosseguiu:

"Vai ser quando eu sentir que fiz pesquisas o suficiente. Estou trabalhando nisso agora. Enquanto isso, meus amores, fiquem seguros. Usem máscara com dois elásticos que se ajustam à sua cabeça e rosto. Não aqueles frouxos", disse Minaj.

A fala teve repercussão bem negativa entre os internautas e Nicki seguiu se justificando, dizendo que ouviu histórias de pessoas que sofreram reações por conta do imunizante. "Meu primo em Trinidad não vai tomar a vacina porque um amigo dele tomou e ficou impotente. Seu amigo estava a semanas de se casar, agora a garota cancelou o casamento. Entao, apenas ore sobre isso e certifique-se de que você está confortável com sua decisão, não intimidado", escreveu.

Pensamento igual, só muda o endereço 

O posicionamento de Nicki Minaj é bem semelhante ao que disse uma cantora brasileira há algumas semanas: Baby do Brasil. A 'nova baiana' disse não ter nada contra quem toma o imunizante ou contra a vacina, propriamente. Mas comentou que está adotando uma postura cautelosa quanto ao que 'vai colocar dentro de si'.

"Não tenho nada, a princípio, contra. Eu só quero entender o que estou botando dentro de mim. A gente fica apavorado de querer entender, com muito carinho, qual é nossa medicação, mas nada contra. Vacina sempre é muito bem-vinda", disse a artista. 

O que é o Met Gala? 

O Met Gala, no qual o comprovante de vacinação é obrigatório, é um evento de gala dos mais tradicionais nos Estados Unidos. Existe desde 1948 e tem como objetivo a arrecadação de fundos para o Metropolitan Museum of Art em Nova York. Além disso, a festividade também Marca a abertura da exposição anual de moda do Costume Institute.

O tema de cada exposição dá o tom dos trajes usados pelos convidados, que devem adequar os looks ao que está propondo o Costume Institute. O escolhido para esta edição foi Na América: Um Léxico da Moda, para celebrar a moda norte-americana, como explicou Andrew Bolton, curador do evento.

Eu realmente acredito que a moda norte-americana está passando por um renascimento. Acho que os jovens designers, em particular, estão na vanguarda das discussões sobre diversidade e inclusão, bem como sustentabilidade e transparência, muito mais do que seus colegas europeus, talvez com exceção dos designers ingleses

Andrew Bolton