Gabi Brandt é internada com pielonefrite; veja o que é

Processo inflamatório pode causar infecção generalizada

Reprodução/Instagram
A influenciadora Gabi Brandt (foto: Reprodução/Instagram)
Neste sábado (3/4), a influencer Gabi Brandt foi internada em uma clínica no Rio de Janeiro para o tratamento de um quadro grave de pielonefrite. Segundo nota da assessoria, publicada nos stories do Instagram, ela está sob cuidados médicos para a realização de exames e tratamento da inflamação.

Pielonefrite é uma manifestação mais rara da infecção urinária, e acontece quando a infecção atinge o trato urinário alto, passando pelo ureter até chegar nos rins. A pielonefrite pode ser uma enfermidade aguda ou crônica.

Segundo o site Drauzio Varella: “Na forma aguda, a infecção bacteriana surge de uma hora para outra e compromete o funcionamento dos rins. Embora na maior parte das vezes seja um episódio reversível, se não tratada, pode  pode evoluir para uma doença renal crônica, uma complicação potencialmente grave”

“Na forma crônica, os rins vão perdendo a capacidade de funcionamento aos poucos, por causa de uma doença subjacente (hipertensão arterial e diabetes tipo 2, por exemplo) ou de infecções agudas repetidas ou mal curadas, que podem levar à falência dos rins”.

O quadro da influenciadora, descrito como grave pela assessoria, pode ser mais perigoso, quando há risco de as bactérias caírem na circulação sanguínea, causando febre e até uma infecção generalizada. As principais bactérias que causam a infecção urinária são organismos que vivem no trato intestinal, mas, quando mudam de local, podem causar esse tipo de infecção.

Sintomas da pielonefrite: febre, dor lombar, mal-estar geral.

Sintomas da infecção urinária comum: ardor ou dor ao fazer xixi; pressão ou dor no baixo ventre (abaixo da barriga); vontade de fazer xixi o tempo todo, mas ao ir ao banheiro quase não há o que urinar; xixi escuro, com sangue ou odor diferente; cansaço ou mal-estar.

diagnóstico da pielonefrite considera todos os sintomas, com foco na ocorrência de febre alta, calafrios e dor lombar, assim como o exame clínico do doente. Exames de laboratório, como hemograma completo, urina tipo I e urocultura com antibiograma são úteis para confirmar a presença da infecção, identificar o agente infeccioso e orientar a conduta terapêutica.

tratamento deve ser feito com antibióticos de largo espectro e deve começar assim que seja levantada a hipótese de infecção nos rins. O objetivo é impedir que o agente infeccioso provoque lesões permanentes nesses órgãos ou que espalhe a infecção por todo o corpo, levando à falência de múltiplos órgãos.

Como prevenir infecções urinárias: tome água com frequência, a quantidade ideal varia para cada pessoa, por isso uma dica simples é observar se a urina está sempre clara; não espere a vontade apertar, a bexiga deve ser esvaziada no mínimo a cada quatro horas; relaxe na hora de fazer xixi; faça xixi logo após as relações sexuais; evite passar muito tempo com roupas íntimas molhada.

E ainda: use camisinha e faça exames de rotina para afastar o risco de IST (infecções sexualmente transmissíveis). E depois do sexo anal, troque o preservativo caso volte à penetração vaginal; troque fraldas e absorventes com frequência; ensine as meninas a fazer a higiene íntima sempre de frente para trás; cremes vaginais com estrogênio podem evitar o risco de infecções urinárias nas mulheres durante a menopausa; considere o tratamento da próstata, caso essa seja a causa de infecções recorrentes.

Com informações do site Drauzio Varella e do UOL Viva Bem.