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Léo Lins quebra o silêncio após virar réu e ter R$ 300 mil bloqueados

Acusado por publicar conteúdo preconceituoso e discriminatório contra minorias, humorista comparou Ministério Público (MP) ao Estado Islâmico

Léo Lins quebra o silêncio após virar réu e ter R$ 300 mil bloqueados pela Justiça Divulgação/Reprodução/Instagram
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 07/09/2023 22:53
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Léo Lins, de 41 anos, quebrou o silêncio e reagiu em suas redes sociais após se tornar réu em uma ação e ter R$ 300 mil bloqueados em suas contas bancárias. O humorista ainda comparou o Ministério Público (MP) ao Estado Islâmico.

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"Tenho certeza [de] que as pessoas envolvidas no meu processo creem agir em nome do bem. [...] O Estado Islâmico, por exemplo, comete atrocidades em nome do bem. [...] Não estou dizendo que o MP é o EI. A ideia é mostrar que em nome do bem, erros podem ser cometidos", destacou.

 

piadista também reclamou da suspensão de seu canal no YouTube e na rede social Tik Tok por 90 dias  e disse que está sendo "esmagado" no caso. "Irônico, [em] uma época [em] que [se] fala tanto em diversidade, proibir a diversidade de pensamento", desabafou.

 

Confira, abaixo, o post:

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), o bloqueio nas contas de Léo foi autorizado após o comediante resistir a pagar multas impostas anteriormente. Ele é acusado de "promover ódio e enredos discriminatórios, injuriosos e humilhantes, notadamente contra negros, pessoas com deficiência e nordestinos".

 

Vale destacar, se condenado, Lins pode responder à pena de 4 a 10 anos de reclusão. Ainda conforme o órgão, ele chegou a recorrer das primeiras medidas cautelares, mas a Justiça negou os pedidos da defesa. Ação tramita em segredo de Justiça.

 

Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a retirada do especial de comédia intitulado Perturbador. No vídeo, Léo Lins faz piadas com escravidão, perseguição religiosa, minorias, pessoas idosas e com deficiências.

 

Na época, ele também ficou proibido de publicar nas redes novos conteúdos que pudessem ser considerados ofensivos ou manter disponíveis vídeos e publicações com "conteúdo depreciativo ou humilhante".

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