As redes sociais se firmaram como a principal fonte de informação para os brasileiros, de acordo com uma pesquisa recente. O estudo, intitulado “Desigualdades Informativas: Entendendo os caminhos informativos dos brasileiros na internet 2024”, revelou que mais da metade da população do país utiliza essas plataformas para se manter informada. Essa tendência reflete uma mudança significativa nos hábitos de consumo de notícias, com plataformas digitais como Facebook, Instagram e YouTube liderando a preferência dos usuários.
O levantamento, realizado pelo Aláfia Lab, destaca que, embora as redes sociais tenham ganhado protagonismo, os meios de comunicação tradicionais ainda mantêm sua relevância, especialmente quando integrados a essas plataformas digitais. O Grupo Globo, CNN Brasil, Record e SBT são exemplos de empresas que continuam atraindo a atenção dos usuários dentro das redes sociais, adaptando-se ao novo cenário informativo.
Quais são as plataformas preferidas pelos brasileiros?

Além das redes sociais, a televisão ainda desempenha um papel importante como fonte de informação. Segundo a pesquisa, 49,6% dos entrevistados afirmaram preferir consumir notícias por meio de programas de TV. Isso mostra que, apesar do crescimento das plataformas digitais, a televisão mantém sua influência significativa entre o público brasileiro.
Os sites e portais de notícias também figuram entre as principais fontes de informação, sendo mencionados por 38,3% dos participantes. Já os sites de busca, como o Google, são utilizados por 29,2% dos entrevistados, enquanto aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, completam o ranking com 21% de preferência.
Como o WhatsApp se destaca entre os aplicativos de mensagens?
Dentro da categoria de aplicativos de mensagens, o WhatsApp se consolidou como o mais acessado para o consumo de notícias, sendo utilizado por 90,1% dos entrevistados. O Facebook Messenger e o Telegram também são populares, com 35,1% e 32,4% de preferência, respectivamente. Esses dados ressaltam a importância dos aplicativos de mensagens como canais de distribuição de informação, complementando o papel das redes sociais e da televisão.
O impacto das redes sociais no consumo de notícias
A pesquisa “Desigualdades Informativas” foi realizada entre os dias 10 e 13 de outubro do ano passado, entrevistando 1.549 pessoas de todo o Brasil, todas com mais de 18 anos. A margem de erro do estudo é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. Esses resultados indicam que as redes sociais não apenas se consolidaram como uma fonte primária de informação, mas também transformaram a maneira como os brasileiros consomem notícias, integrando-se a outros meios de comunicação e ampliando o acesso à informação.
Com a crescente digitalização e a popularização das redes sociais, é provável que essa tendência continue a evoluir, influenciando o cenário informativo no Brasil e no mundo. As empresas de comunicação precisam se adaptar a esse novo contexto, explorando as oportunidades oferecidas pelas plataformas digitais para alcançar um público cada vez mais conectado e exigente.