Maitê Proença e Carolina Ferraz se unem em processo contra a TV Globo

Atrizes pedem indenização em busca de terem os seus reconhecimentos por direitos trabalhistas

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Maitê Proença e Carolina Ferraz se unem em processo contra a Globo (foto: Divulgação)

Dispensadas da TV Globo em 2016, Carolina Ferraz e Maitê Proença se uniram em um processo contra a emissora na tentativa de terem mais forças contra a antiga empregadora na Justiça do Trabalho.

Maitê abriu o caso em 2018 contra o conglomerado de mídia e neste sábado (04/06), Carolina foi testemunha de defesa da ex-colega de trabalho.

 

De acordo com as informações exclusivas do portal Notícias da TV, que teve acesso ao depoimento da atual apresentadora do Domingo espetacular, da Record TV, Proença está pedindo uma indenização de R$ 500 mil em busca de ter o seu reconhecimento por direitos trabalhistas e do vínculo empregatício, já que seu contrato era por PJ (Pessoa Jurídica) e não pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que garante benefícios e segurança ao empregado.

 

Maitê chamou Carolina, que também processou o canal e pediu reconhecimento empregatício. No seu depoimento judicial, a comunicadora, afirma que foi obrigada pela Globo a assinar o contrato fora da carteira de trabalho.

 

"A depoente estima que firmou cerca de oito contratos por meio de sua pessoa jurídica, sendo que acredita que todos foram sucessivos, não se lembrando se pode ter ocorrido um lapso temporal pequeno entre eles; que para a contratação da depoente era exigida a intermediação de pessoa jurídica", aponta o processo.

 

Ferraz revelou que tinha rotina de uma empregada na antiga casa. Ela revelou também que chegou a interromper uma participação em uma peça de teatro em seu terceiro mês para fazer uma novela na TV Globo. Carolina Ferraz também reforçou que todos os atores e atrizes da época tinham esse mesmo tipo de contrato.

 

Vale destacar que ela também abriu um processo contra a emissora da família Roberto Marinho (1904-2003) e reivindicou os seus direitos trabalhistas. Ela pede R$ 7 milhões de indenização. O caso está parado desde 2020.

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