No Saia Justa, Juliette comenta 'endeusamento', futuro e trajetória no BBB

Campeã do reality participou do programa da GNT nesta quarta-feira

Reprodução/Twitter
Juliette no Saia Justa (foto: Reprodução/Twitter)
Nesta quarta-feira (26/5), Juliette Freire, campeã do BBB21, participou do programa Saia Justa, do canal GNT. A paraibana falou sobre sua história de vida, a trajetória no reality da Globo e, logo de cara, já disse que sempre foi “pé no chão”.

"Sempre busquei me enxergar como eu realmente era, o que me fazia feliz. Não era uma adolescente que sonhava com o príncipe encantado, vida perfeita, eu tinha o pezinho no chão. Isso me fez me conhecer de verdade. Eu me sentia mais segura e tranquila."

Sobre o sucesso de sua passagem pelo reality, que a fez alcançar quase 30 milhões de seguidores no Instagram, a advogada refletiu: "É muito bom, mas, ao mesmo tempo, dá muito medo. É tudo gigante, mas fico feliz de saber que as pessoas gostaram de mim apenas pelo que eu sou, que me aceitaram com todas as minhas vulnerabilidades. Espero corresponder a tanto amor e tanta expectativa. Estou tentando com muita boa vontade."

"Acho que eu optei por ter uma trajetória real e leve, exatamente como eu sou. Não estou presa a isso. Não estou presa porque não contei uma narrativa, eu fui eu." Nesse sentido, a agora milionária também comentou a dificuldade em corresponder expectativas dos fãs:

"Não sabia fazer diferente. Eu me apeguei ao que eu tinha. Sou muito feliz e grata ao carinho dos fãs, eles gostaram de mim. Se eles gostaram de mim, não vou me aprisionar. Recuso a ideia do endeusamento. Eu erro", disse Juliette.

A paraibana também falou que fez terapia durante cinco anos: "Comecei pra terminar um relacionamento. Ele era muito meu amigo, não via motivo, mas o motivo é que eu não era feliz. Comecei nessa vibe e depois que eu consegui resolver esse conflito, pensei: 'Mas ainda tenho esse, esse e esse...". Veja um trecho:
 

E, ao sair da casa, ela diz que logo foi atrás de sua terapeuta e de um padre: "Estou nessa luta de reconexão comigo. O que mais me assusta é a cobrança, mas comigo mesma eu estou feliz por conseguir ser eu, e deu certo." Juliette também falou sobre momentos importantes de sua vida, antes do BBB:

"Quando minha irmã morreu (com 17 anos, em 2009) foi a virada de chave na minha vida. Até ali, eu era muito simples, mas muito plena. E quando ela morreu, passei a ter consciência da finitude da vida. Passei a pensar em quem eu quero ser, porque eu posso morrer amanhã. Passei a viver diferente. Não dormia sem resolver nada."

A ex-sister ainda comenta seu lado sedutor e as expectativas do público por romances no BBB: "Dei vários selinhos. Queria ter dado mais, mas não dava. Quando paquero sério - eu amo todo mundo, sou a fim de todo mundo, é fato - fico tímida, mais quietinha, tenho vergonha. Ali, eu estava entregue. Até pegaria, porque tem o desejo, óbvio, e ali dentro eu tinha muito mais, mas eu conseguia bloquear e ficava na brincadeira (no BBB). Dava um cheirinho e matava a vontade. Não foi azarar para seduzir e não pegar não, foi algo leve e tal", explicou.

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