Hospital Felício Rocho inaugura Unidade de Transplantes de Medula Óssea

Transplante aumenta as possibilidades de sucesso do tratamento de pacientes com leucemia, linfoma, anemia aplástica e anemia falciforme

11/08/2014 05:00

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Jair Amaral/EM/D.A Press
A futura Unidade de Transplantes de Medula Óssea do Hospital Felício Rocho, coordenada pelo hematologista Guilherme Muzzi, é mais uma esperança de cura de pacientes com câncer (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O sistema de saúde ganhará mais um importante reforço no tratamento do câncer: o Hospital Felício Rocho inaugurará, ainda neste semestre, a sua Unidade de Transplantes de Medula Óssea. Coordenador da nova área, o hematologista Guilherme Muzzi destaca a crescente demanda pelo procedimento em Belo Horizonte. Ele lembra que, até então, apenas quatro centros de saúde têm o serviço na capital. No Brasil, são 70 os centros especializados, segundo dados do Ministério da Saúde.

A Unidade de Transplante de Medula Óssea se integra à reconhecida rede de atendimento do Hospital Felício Rocho a pacientes com câncer, um suporte respaldado pelo serviço de oncologia em funcionamento há mais de 40 anos, e pelo recém-inaugurado Instituto de Oncologia.

Com completa e diferenciada estrutura para o tratamento da doença, o Instituto de Oncologia realiza o diagnóstico dos pacientes. Entre outras atividades, é também o responsável pela identificação do tratamento mais adequado e pela preparação dos pacientes com indicação de transplante, que agora será realizado na nova Unidade de Transplantes de Medula Óssea. Esse trabalho conjunto dará mais agilidade à assistência ao doente. “Pacientes que antes não tinham chance só com a quimioterapia podem ser curados com o transplante ou ter a sobrevida aumentada”, assinala Muzzi.

O transplante de medula óssea aumenta as possibilidades de sucesso do tratamento de pacientes com determinadas doenças oncológicas (como leucemia e linfoma) e hematológicas (como anemia aplástica e anemia falciforme). O transplante pode, ainda, prolongar, em muito, a vida dos portadores de doenças incuráveis. “Em um quadro clínico hipotético, um paciente pode viver mais dois anos com a quimioterapia, e, com o transplante, essa previsão pode passar para 10 anos, porque provoca um ‘adormecimento’ da doença”, explica Muzzi.