Samuel Rosa revela que tem planos de gravar com Lô Borges e Nando Reis

Músico garante que relação com Skank continua boa. Banda deve lançar disco de inéditas ano que vem

por Mariana Peixoto 16/06/2013 08:24

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A pergunta é inevitável depois do encontro com Santana. Existe uma intenção real de fazer carreira solo? Samuel responde com tranquilidade. “Estou aí para o que der e vier, mas para ter uma coisa não preciso matar a outra. Vou te falar honestamente: na ida para Las Vegas eu estava o tempo inteiro como um integrante do Skank. Não teve nenhum devaneio. O que ele gosta é um trabalho do Skank e por um motivo ou outro ele me convidou, e não a banda. Mas fui em nome dela.”

No entanto, ele não descarta um registro sem o grupo que fundou há 22 anos. “Tenho a pretensão de oficializar alguma coisa fora do Skank. Acho um erro crasso não ter registrado um dos shows que fiz com o Lô (Borges). Menos mal, já que hoje temos mais composições juntos, muita coisa inédita. Fora ele, tinha ainda um projeto de fazer um disco com o Nando (Reis).” Samuel continua dizendo que se interessaria mais num registro com um ou vários artistas do que propriamente em fazer uma carreira solo. "Na verdade é documentar algo que está rolando há muito tempo. Sempre tabelei com outras pessoas até por necessidade de sobrevivência, por causa das letras. Fiz também com o Arnaldo Antunes, Edgard (Scandurra), Rodrigo Leão. Quero trabalhar mais assim no futuro.”

Não há pressa alguma. “O problema é que no Skank a gente se dá bem além da conta. Acho que precisava brigar um pouco mais para falar: ‘Não te aguento’”, brinca. Isso se deve, Samuel afirma, à maneira como a carreira é levada. “Um dos patrimônios que a gente tem hoje é poder escolher quando e como. Fazemos cinco, seis shows por mês, porque queremos tocar felizes, gostando de ver a cara do outro. Se fizéssemos um disco depois do outro, 15 shows por mês, a gente tinha acabado. Temos fama de ter o ‘burrinho na sombra’. É o contrário. É você jogar com inteligência. Pergunto para um cara desses se acha que a gente está onde está depois de tantos anos por causa de ‘burrinho na sombra’. Não, é por causa de trabalho.”


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