Famoso pelo caldo de mocotó, Bar do Nonô está de 'cara' nova

Com mais de 50 anos, o reduto boêmio está mais iluminado e moderno

por Márcia Maria Cruz 20/10/2016 16:00

Reprodução Internet
O antes e depois foi apresentado aos clientes nas redes sociais (foto: Reprodução Internet)

O Bar do Nonô, um dos mais queridos pontos de encontro da capital mineira, localizado na Avenida Amazonas no Centro, está repaginado. O anúncio foi feito no perfil do estabelecimento no Facebook, com direito a fotos do antes e depois. “O antigo vai deixar saudades! Mas o novo promete mais 50 anos de tradição”, escrevem. O bar fechou as portas para a reforma no dia 12 de setembro e deverá ser reinaugurado no dia 15 de novembro.

 

A transformação foi aprovada por muitos dos frequentadores que deixaram seus comentários na Web. Mas alguns deles já pedem para que a melhoria não represente aumento no preço. O reduto boêmio serve o mais tradicional caldo de mocotó da cidade, acompanhado de ovo de codorna. A receita da iguaria foi criada por Raimundo Corrêa, o seu Nonô, que fundou o Rei do Mocotó, em 1962, no Barreiro. Atualmente, o estabelecimento, que foi transferido para o Centro no final da década de 1960, é tocada pelos filhos Nívio, Clelson, Décio, Crélio e Dênio.

Alexandre Guzanshe/EM/D.A PRESS
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A PRESS)
Depois da reforma, o espaço ficou mais moderno e mais claro. Os dois ambientes - uma loja aberta para a Avenida Amazonas e outra para a rua Tupis- , anteriormente separados por uma escada, foram unificados. "Há muitos anos, a escada de madeira era um problema para gente. Precisávamos encontrar projeto arquitetônico para resolver o problema", diz Crélio. Desenvolvemos projetos. Necessidade melhorar para funcionários e clientes.O balcão, onde os clientes se sentam para tomar o caldo, foi mantido, mas, com a repaginação, passou a ser de granito. O bar recebeu iluminação de LED e pisos novos. Também foram colocados mais espelhos para ampliar o espaço. O Rei do Mocotó serve mensalmente 6,6 mil litros de caldo, cerca de 1 mil canecas por dia.


E se depender dos fregueses, o bar segue como local adorado por várias gerações. “Estamos juntos e estaremos juntos sempre. Levarei minha filha ai esta semana para conhecer o finalzinho do velho Nonô e curtir durante muito tempo o novo. Da mesma forma que meu irmão me apresentou esse lugar mágico, que é patrimônio de nossa cidade eu apresentarei a ela, coisa boa se perpetua”, afirmou uma das clientes no perfil do bar. Crélio acredita que, algum cliente que frequenta o estabelecimento há muitos anos, poderá ficar saudoso, mas deverá se acostumar com a mudança. "Era preciso modernizar. Quando resolvemos, procuramos nos enquadrar nas exigências da Vigilância Sanitária, da prefeitura e do Corpo de Bombeiros", diz Crélio.

 

 

 

 

 

MAIS SOBRE GASTRONOMIA