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20 ANOS DO ATENTADO

'O cenário parecia de guerra', lembra Luma de Oliveira sobre 11 de setembro

Luma de Oliveira relembrou a experiência que viveu em meio ao atentado de 11 de setembro de 2001, quando duas aeronaves colidiram contra às Torres Gêmeas, do World Trade Center, no coração de Nova York, nos Estados Unidos.


 
 
A ex-modelo abriu o coração e reviveu os momentos daquela manhã ensolada em pleno verão americano em uma entrevista ao UOL. Neste sábado (11/09), o maior e mais ousado atentado terrorista em solo norte-americano da história completa 20 anos.
 
Luma chegou à cidade que nunca dorme por volta das 7h da manhã, poucos antes dos ataques acontecerem. Ela foi acompanhada por seu então marido, o empresário Eike Batista.


Ela tomava café da manhã em seu antigo apartamento na ilha de Manhattan, quando um amigo, ligou para avisar sobre a tragédia.
 
Imediatamente, ela conta que abriu as cortinas da janela do edifício e o cenário era apocalíptico.

Na sequência, ela recorda que entrou em contato com os familiares no Brasil e pediu para que os filhos, ThorOlin Batista, ficassem em casa e não assistissem à televisão.

Apesar do terror, Luma confessa que ela e Eike ficaram calmos e saíram do apartamento apenas para comprar comida e água.


 
"Quando a gente sabe de uma tragédia dessas, o desespero só atrapalha", declarou. 
 
"Era um cenário que parecia de guerra? As pessoas caminhando com malas pelas pontes feitas para carros. Mas eu não via pânico. Elas iam arrastando as malas devagar", afirmou.  
 
A empresária se lembrar do cheiro forte de pessoas carbonizadas que sentiu, no dia seguinte ao atentado que matou 2.996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores e deixando mais de 6 mil feridos em decorrência direta das ações terroristas. 

Para voltar para casa, a ex-modelo sentiu pânico e resolveu mudar de companhia aérea, ela foi pela American Airlines, coincidentemente, a mesma empresa cujo avião se chocou à primeira torre.


 
 
Ela relembra que tentou adiantar o retorno, mas os aeroportos americanos estavam fechados após os ataques. Somente no dia seguinte, Luma conseguiu embarcar, a caminho do aeroporto, ela se lembra que teve uma crise de choro.  
 
"Pensava que não estava segura. Perguntaram se eu queria ficar e falei, vamos embora. Vai dar certo. Dentro do avião, olho para a comissária se despedindo de alguém em terra. Ela deu um abraço na pessoa. Os dois com os olhos cheios d'água. Passei o voo inteiro acordada, rezando, e só fiquei tranquila quando estava sobrevoando a Floresta Amazônica", relembra.