Justiça do RJ rejeita acusações de Nego do Borel contra Duda Reis

Influenciadora acusou o ex-noivo de agressão física e psicológica; ele a acusou de difamação

Reprodução/Instagram
Duda Reis e Nego do Borel (foto: Reprodução/Instagram)
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro rejeitou as acusações do cantor Nego do Borel contra a ex-noiva, Duda Reis. A decisão foi tomada nesta semana, de acordo com publicação do UOL.


Nos autos, consta que Duda Reis publicou os vídeos em que acusa o ex de crimes como agressão física e psicológica no dia 12 de janeiro de 2021. Nego do Borel fez a denúncia no dia 12 de julho, quando o prazo já teria se encerrado.

A advogada de Nego do Borel argumenta que os vídeos foram postados no dia 13 de janeiro, e que ainda pode recorrer da decisão da juíza. "Está havendo uma divergência na data de postagem do vídeo o qual consta as acusações que relatamos no processo. Da decisão ainda cabe recurso”, disse ela ao UOL.

A influenciadora postou os vídeos nos dois dias, 12 e 13 de janeiro. No primeiro, ela disse que buscaria medidas protetivas contra o funkeiro. "Eu preciso, eu temo pela minha vida, eu temo pela minha segurança sim. Eu sei como a pessoa é", explicou.

No dia 13, ela acusou o ex-noivo de agressão: "Eu apanhava, e depois recebia amor. Então eu tinha medo. Eu fiquei três anos achando que amor era você apanhar, e depois receber um beijo".

Duda Reis comemorou a decisão no Twitter na noite desta segunda (23). "Não é só sobre mim, é sobre todas as tentativas de silenciamento que as mulheres vivem ao denunciar", escreveu.
 

À reportagem do UOL, a advogada de Duda Reis afirmou:

"Izabella Borges, advogada de Duda Reis, explica que a queixa-crime apresentada por Leno [Nego do Borel], na qual ele acusa Duda de ter praticado crimes contra a honra dele por ter se pronunciado em sua redes sociais sobre os fatos que denunciou às autoridades policiais, foi integralmente rejeitada pela Justiça.

Essa resposta do Estado, rejeitando as acusações de Leno contra Duda, é uma vitória não apenas nossa, mas de todas as mulheres que sofrem violência doméstica e têm medo de se manifestar e sofrer represálias do agressor.

A mulher tem o direito de falar sobre as violências que viveu e denunciou e a Justiça deve proteger essa liberdade da mulher rejeitando qualquer instrumento processual que busque silencia-la."