Quando se fala em 'Lisbela e o prisioneiro' é inevitável pensar no filme com Débora Falabella e Selton Melo. Vale lembrar que, na origem, o longa dirigido por Guel Arraes é uma peça do pernambucano Osman Lins, que o diretor Ricardo Batista decidiu agora trazer aos palcos mineiros. Com Fernanda Botelho no papel de Lisbela e Guilherme Oliveira como Leléu, a montagem estreia hoje no Teatro Alterosa.
Para os padrões atuais do teatro mineiro, o espetáculo é ambicioso. São oito atores no elenco: Luciano Luppi, Geraldo Peninha, Geraldo Carrato, João Ferreira, Edu Costa e Rubens Ramalho, além dos protagonistas. “A qualidade da equipe que conseguimos reunir é o maior presente. Luciano Luppi diz que não sabe quem vai se divertir mais, a plateia ou a gente. Cada um acredita muito no papel que está fazendo”, conta Fernanda, que além de atriz é a produtora.
Segundo ela, a equipe foi seduzida pela qualidade do texto. “Primeiro, tive acesso ao roteiro adaptado e me despertou a curiosidade de conhecer o original”, lembra. A escolha do diretor Ricardo Batista foi se desvencilhar das imagens do filme e se concentrar no período em que Osman Lins escreveu a história sobre a moça romântica que se apaixona por um Don Juan do sertão.
“O diretor pensou mais no tempo em que o autor vivia para escrever essa história, entre as décadas de 1920 e 40”, detalha a atriz. Em 'Lisbela e o prisioneiro', a filha do delegado tem casamento arranjado com o advogado da cidade de Vitória de Santo Antão. Nem tudo sai como o pai dela planejou, porque a jovem se apaixona por Leléu, artista mambembe de circo, detido no lugarejo justamente por causa da intensidade – e da variedade – de suas paixões.
Característica indissociável da literatura de Osman Lins, 'Lisbela e o prisioneiro' faz referências à cultura popular nordestina. “Lisbela é uma pessoa que quer ser feliz. Teve um casamento arranjado e, a partir do momento em que se apaixonou, quis queimar a vida de uma vez em fogo intenso”, diz Fernanda Botelho. Além de dirigir a montagem, Ricardo Batista assina o cenário. A trilha sonora é de Leo Correia.
LISBELA E O PRISIONEIRO
A partir desta quinta-feira até sábado, às 21h; domingo, às 20h, no Teatro Alterosa, Av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, (31) 3055-3362. Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia), R$ 15 (preço único promocional nos postos do Sinparc).
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Segundo ela, a equipe foi seduzida pela qualidade do texto. “Primeiro, tive acesso ao roteiro adaptado e me despertou a curiosidade de conhecer o original”, lembra. A escolha do diretor Ricardo Batista foi se desvencilhar das imagens do filme e se concentrar no período em que Osman Lins escreveu a história sobre a moça romântica que se apaixona por um Don Juan do sertão.
“O diretor pensou mais no tempo em que o autor vivia para escrever essa história, entre as décadas de 1920 e 40”, detalha a atriz. Em 'Lisbela e o prisioneiro', a filha do delegado tem casamento arranjado com o advogado da cidade de Vitória de Santo Antão. Nem tudo sai como o pai dela planejou, porque a jovem se apaixona por Leléu, artista mambembe de circo, detido no lugarejo justamente por causa da intensidade – e da variedade – de suas paixões.
Característica indissociável da literatura de Osman Lins, 'Lisbela e o prisioneiro' faz referências à cultura popular nordestina. “Lisbela é uma pessoa que quer ser feliz. Teve um casamento arranjado e, a partir do momento em que se apaixonou, quis queimar a vida de uma vez em fogo intenso”, diz Fernanda Botelho. Além de dirigir a montagem, Ricardo Batista assina o cenário. A trilha sonora é de Leo Correia.
LISBELA E O PRISIONEIRO
A partir desta quinta-feira até sábado, às 21h; domingo, às 20h, no Teatro Alterosa, Av. Assis Chateaubriand, 499, Floresta, (31) 3055-3362. Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia), R$ 15 (preço único promocional nos postos do Sinparc).