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Após igreja ser exposta, Felipe Neto ironiza sexualidade de André Valadão

O influencer se revoltou com retiro para 'cura gay' promovida pela Igreja Batista da Lagoinha do pastor belo-horizontino

Após Lagoinha ser exposta, Felipe Neto ironiza sexualidade de André Valadão Divulgação/Reprodução/Instagram/Montagem
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 25/07/2023 20:42
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Ressurgiu a polêmica de que uma das unidades da Igreja Batista da Lagoinha, que é comandada pelo pastor belo-horizontino André Valadão está promovendo a "cura gay" em retiros espirituais em Sabará na Grande Belo Horizonte. Revoltado, Felipe Neto rasgou o verbo sobre o assunto.

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Um tweet compartilhado pelo perfil de fofocas trouxe à tona alegações de que a instituição religiosa, estava promovendo retiros, com duração de três a oito dias, custando até R$ 3 mil, com o objetivo de promove uma susposta "reorientação" sexual - sem chamá-la como tal. O ritual, cabe ressaltar aqui, completamente errôneo e preconceituoso. As informações são da revista Veja.

 

No Twitter, na aba dos comentários, o influencer escreveu: "Foi isso que ele usou nele mesmo? Porque o que mais tem é relato de homem que pegou o pastor… Não que eu acredite, longe de mim".

 

Os internautas também opinaram sobre a postura da igreja: "Pagar para ser humilhado! Este ser ai,  aqui em Minas, todo mundo do Vale tem uma história pra contar dele.  Antes de saber quem era,  eu achava até que ele era assumido.  A tristeza é saber que vai ter pais pagando e obrigando seus filhos a passarem por este trauma", destacou um internauta. "Se fosse verdade, e ele tivesse sido mesmo curado, já teria valido a pena", disparou outra. "Fico preocupada porque quem vai ser obrigado a passar por isso? Crianças, adolescentes, sabe se lá o que acontece nesses lugares", reagiu um terceiro.

 

Confira, abaixo: 

Após a repercussão, Valadão emitiu uma nota oficial se pronunciando sobre a notícia. "É simplesmente inadmissível testemunhar a conduta de certos veículos da mídia que, de forma leviana, vêm nos últimos dias distorcendo a genuína finalidade dos retiros espirituais da Igreja da Lagoinha.

 

De maneira irresponsável, esse jornalismo raso tenta associar essa grande obra de acolhimento e fé a uma absurda e inexistente prática da 'cura gay'. Raso porque uma simples checagem dos fatos desmontaria a pretensa tese.

 

De maneira irresponsável, esse jornalismo raso tenta associar essa grande obra de acolhimento Os retiros são espaços de acolhimento para todas as pessoas que buscam, pela Fé, tornarem-se melhores. Há, sim, um custo para cobrir despesas com hospedagem, refeições diárias e transporte.e fé a uma absurda e inexistente prática da 'cura gay'. Raso porque uma simples checagem dos fatos desmontaria a pretensa tese.

 

Os retiros são espaços de acolhimento para todas as pessoas que buscam, pela Fé, tornarem-se melhores. Há, sim, um custo para cobrir despesas com hospedagem, refeições diárias e transporte.

 

Sim, nossos espaços também aceitam membros da comunidade LGBTQIA+ que se sintam, espontaneamente, desconfortáveis com a vida que levam. É um direito deles, afinal, buscar uma expressão religiosa. Tentar resumir os retiros a uma pretensa e absurda cura gay é desrespeitar as milhares de pessoas que, só no último ano, procuraram auxílio espiritual, cuja essência reside na profunda reflexão e no aprimoramento dos ensinamentos cristãos.

 

No que couber, ações de reparação judicial serão desencadeadas para restabelecer a verdade dos fatos e reparar danos. Isso se faz necessário para repudiar uma postura que não apenas calunia a Igreja da Lagoinha, mas agride a liberdade de crença e a integridade dos fiéis.

 

É uma clara violação do dever jornalístico de informar com imparcialidade e ética, desrespeitando o sagrado princípio da veracidade dos fatos. Crimes e ofensas, à luz do Estado Democrático de Direito, não podem ficar impunes". 

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