Em 2025, a clonagem do WhatsApp tornou-se um dos golpes virtuais mais recorrentes no Brasil, atingindo pessoas de diferentes faixas etárias e perfis digitais. A popularidade do aplicativo, aliado à facilidade de comunicação, faz com que golpistas estejam sempre em busca de novas maneiras de acessar contas alheias. O impacto desse tipo de fraude pode ser significativo, pois envolve não apenas a vítima, mas também sua rede de contatos, que pode ser induzida a realizar transferências ou fornecer informações confidenciais.
Os criminosos utilizam estratégias cada vez mais engenhosas para enganar usuários. Muitas vezes, a fraude começa com uma ligação ou mensagem aparentemente inofensiva, solicitando um código de verificação ou alegando procedimentos de segurança. Quando o usuário compartilha informações sensíveis, o acesso à conta é rapidamente transferido para o golpista, que passa a agir em nome da vítima. Por isso, compreender como essas ações acontecem e saber identificar sinais de invasão são passos fundamentais para evitar transtornos.
Como os golpistas conseguem clonar o WhatsApp?

Os métodos mais utilizados para clonar o WhatsApp envolvem técnicas de manipulação psicológica, como a engenharia social. Os fraudadores podem se passar por funcionários de empresas, suporte técnico ou até mesmo conhecidos, sempre com o objetivo de obter códigos de acesso enviados por SMS. Outra abordagem comum é a clonagem do chip do celular, permitindo que o criminoso registre o número em outro aparelho e assuma o controle da conta.
Além disso, há situações em que links maliciosos são enviados por e-mail ou mensagem, induzindo o usuário a fornecer dados pessoais. Em todos os casos, a rapidez na execução do golpe é uma característica marcante, dificultando a reação imediata da vítima.
Quais sinais indicam que o WhatsApp foi clonado?
Alguns indícios podem alertar para a possibilidade de clonagem da conta. Entre os principais sinais estão:
- Desconexão inesperada do aplicativo em todos os dispositivos;
- Recebimento de mensagens SMS com códigos de verificação não solicitados;
- Contatos relatando pedidos de dinheiro ou informações incomuns feitos em seu nome;
- Mensagens enviadas sem o conhecimento do titular da conta;
- Notificações de tentativas de acesso em aparelhos desconhecidos.
Ao perceber qualquer um desses sintomas, é importante agir com rapidez para evitar que o golpe se espalhe e cause prejuízos maiores.
Como evitar a clonagem do WhatsApp?
Adotar medidas preventivas é fundamental para proteger a conta contra invasões. Algumas recomendações incluem:
- Ativar a verificação em duas etapas, criando um PIN adicional de segurança;
- Jamais compartilhar códigos de verificação recebidos por SMS, mesmo que o pedido pareça legítimo;
- Desconfiar de mensagens ou ligações que solicitem informações pessoais ou financeiras;
- Manter o aplicativo sempre atualizado, garantindo as últimas correções de segurança;
- Evitar clicar em links desconhecidos ou baixar arquivos de remetentes suspeitos.
Essas práticas reduzem significativamente o risco de ter a conta comprometida e dificultam a ação dos golpistas.
O que fazer ao identificar a clonagem do WhatsApp?
Se houver suspeita de que a conta foi clonada, o ideal é tentar recuperar o acesso imediatamente. Isso pode ser feito reinstalando o aplicativo e solicitando um novo código de verificação. Caso a verificação em duas etapas tenha sido ativada pelo golpista, pode ser necessário aguardar o prazo de bloqueio ou buscar suporte junto ao WhatsApp.
É recomendável avisar familiares e amigos sobre o ocorrido, para que fiquem atentos a possíveis mensagens fraudulentas. Registrar um boletim de ocorrência e acionar o suporte oficial do aplicativo são medidas importantes, especialmente em casos de prejuízo financeiro.
Por que a atenção aos detalhes é essencial em 2025?
Com a sofisticação das fraudes digitais, manter-se informado e adotar hábitos seguros são atitudes indispensáveis. O golpe do WhatsApp clonado pode afetar não apenas o titular da conta, mas também sua rede de contatos. Por isso, a prevenção, aliada à rápida identificação de sinais suspeitos, é a melhor forma de evitar transtornos e garantir a segurança das informações pessoais no ambiente digital.
Quais são as consequências jurídicas para vítimas e golpistas?

As consequências jurídicas para os envolvidos variam conforme o impacto da fraude. Para as vítimas, é fundamental registrar um boletim de ocorrência, já que isso pode ser essencial para demonstrar a sua boa-fé e se proteger contra possíveis responsabilidades civis decorrentes de ações tomadas pelo golpista em seu nome. Já para os golpistas, as punições previstas no Código Penal Brasileiro podem incluir desde detenção até reclusão, principalmente se ficar comprovado o uso de informações pessoais para aplicação de golpes financeiros ou crimes de estelionato digital. É importante destacar que o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também são instrumentos utilizados para coibir tais práticas e ampliar a proteção dos dados das vítimas.
Como as empresas podem auxiliar na prevenção desses golpes no WhatsApp?
As empresas desempenham um papel crucial na orientação de seus colaboradores sobre golpes digitais. Além de investir em treinamentos regulares de segurança da informação, é recomendável implementar protocolos de comunicação interna mais seguros, como o uso de aplicativos empresariais e autenticação multifatorial em dispositivos corporativos. Ainda, campanhas educativas sobre os riscos e métodos de engenharia social, junto ao estímulo para que funcionários nunca compartilhem códigos ou informações sensíveis mesmo sob alegação de urgência, contribuem consideravelmente para reduzir incidentes e proteger os dados institucionais.






