O consumo de combustível é um dos principais fatores considerados por quem busca um carro novo no Brasil em 2025. Com a atualização recente do ranking do Inmetro, muitos consumidores passaram a olhar com mais atenção para os modelos flex mais econômicos, especialmente diante das constantes variações nos preços dos combustíveis. A eficiência energética, medida em MJ/km, tornou-se um critério relevante para avaliar o desempenho dos veículos disponíveis no mercado nacional.
Entre os destaques do levantamento, modelos equipados com tecnologia híbrida flex, como o Toyota Corolla e o Corolla Cross, seguem liderando o ranking de eficiência. Esses veículos apresentam consumo reduzido, principalmente em trajetos urbanos, devido ao uso combinado do motor elétrico e do motor a combustão. Outros modelos populares, como Chevrolet Onix, Renault Kwid e Volkswagen Polo, também figuram entre os mais econômicos, cada um com suas características específicas de motorização e transmissão.
Como o Inmetro avalia o consumo dos carros flex?

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) utiliza o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) para analisar o consumo de combustível dos automóveis. O método considera tanto o consumo energético, expresso em megajoules por quilômetro (MJ/km), quanto o tradicional km/l, para etanol e gasolina. Os testes são realizados em condições controladas, simulando diferentes situações de uso, como percursos urbanos e rodoviários.
Após a avaliação, cada veículo recebe uma nota de eficiência, variando de “A” para os mais eficientes até “E” para os menos econômicos. O objetivo é fornecer informações claras ao consumidor, facilitando a comparação entre os modelos disponíveis. Além disso, o ranking é atualizado periodicamente, incluindo lançamentos recentes e versões que mantiveram suas configurações técnicas.
Quais são os carros flex mais econômicos do Brasil em 2025?
De acordo com a lista divulgada pelo Inmetro em junho de 2025, os veículos flex mais econômicos do país apresentam diferentes soluções tecnológicas para reduzir o consumo de combustível. O Toyota Corolla, equipado com sistema híbrido flex e câmbio CVT, lidera o ranking, seguido de perto pelo Corolla Cross, que utiliza a mesma motorização. Ambos se destacam pelo baixo consumo na cidade, resultado do uso mais intenso do motor elétrico em trajetos urbanos.
- Toyota Corolla: Consumo urbano de até 17,5 km/l com gasolina e 12,5 km/l com etanol.
- Toyota Corolla Cross: Consumo urbano de 16,6 km/l com gasolina e 11,6 km/l com etanol.
- Chevrolet Onix Plus: Motor 1.0 aspirado, alcançando 13,9 km/l na cidade com gasolina.
- Renault Kwid: Consumo de 14,6 km/l em uso urbano com gasolina.
- Volkswagen Polo: Motor 1.0 turbo, consumo de 13,9 km/l na cidade com gasolina.
Outros modelos, como Fiat Cronos, Fiat Mobi, Hyundai HB20 e Volkswagen Virtus, também aparecem entre os mais eficientes, cada um com pequenas variações nos índices de consumo. A lista considera sempre a versão mais econômica de cada modelo, facilitando a escolha para quem busca economia no dia a dia.
Por que os híbridos flex se destacam no consumo urbano?
Os veículos híbridos flex apresentam vantagens significativas em trajetos urbanos devido à possibilidade de operar parte do tempo apenas com o motor elétrico. Isso reduz o uso do combustível líquido, principalmente em situações de trânsito intenso, onde as acelerações e frenagens são frequentes. O sistema híbrido permite recuperar energia durante as frenagens, armazenando-a para uso posterior, o que contribui para um menor consumo total.
Além disso, a tecnologia flex oferece ao motorista a opção de utilizar tanto etanol quanto gasolina, permitindo adaptar o abastecimento conforme a disponibilidade e o preço dos combustíveis. Essa flexibilidade, combinada à eficiência dos sistemas híbridos, explica o destaque desses modelos nos rankings de consumo do Inmetro. Outra vantagem relevante é que, em cidades onde as tarifas de energia são atrativas, o uso aumentado da propulsão elétrica pode ajudar a compensar eventuais aumentos no preço dos combustíveis líquidos, tornando a operação ainda mais eficiente.
Como escolher o carro flex mais econômico para o dia a dia?
Na hora de decidir por um veículo flex econômico, é importante analisar não apenas os números de consumo, mas também o perfil de uso do automóvel. Quem circula principalmente em áreas urbanas pode se beneficiar mais dos modelos híbridos, enquanto quem utiliza o carro em viagens longas deve considerar o desempenho em rodovias. Além disso, fatores como manutenção, preço de aquisição e tecnologia embarcada também influenciam na escolha.
- Verifique o consumo energético (MJ/km) e o consumo em km/l para ambos os combustíveis.
- Considere o tipo de motorização: híbrida, aspirada ou turbo.
- Avalie o custo-benefício, levando em conta o preço do veículo e o potencial de economia a longo prazo.
- Pesquise sobre a reputação da marca e a disponibilidade de assistência técnica.
Com a variedade de opções disponíveis em 2025, o consumidor pode encontrar modelos que aliam economia, desempenho e tecnologia, atendendo às necessidades do cotidiano e contribuindo para a redução do impacto ambiental.
Quais fatores externos podem influenciar o consumo dos carros flex?

Além das características técnicas e da motorização dos veículos, o consumo de combustível pode ser afetado por fatores externos como o clima, altitude e qualidade do combustível disponível na região. Em altitudes elevadas, por exemplo, motores aspirados tendem a perder potência, exigindo maior esforço do motor e elevando o consumo. O calor excessivo também obriga o uso mais frequente do ar-condicionado, aumentando o gasto de combustível. Adicionalmente, combustíveis de baixa qualidade ou adulterados prejudicam a eficiência dos motores, podendo encarecer ainda mais o uso diário do carro.
Como a direção e a manutenção impactam a eficiência dos carros flex?
O modo como o motorista dirige e a regularidade da manutenção são fundamentais para garantir a eficiência esperada dos carros flex. Acelerações e frenagens bruscas, excesso de peso transportado e rodagem com pneus descalibrados prejudicam significativamente o rendimento do automóvel. Para manter o consumo próximo do divulgado pelo Inmetro, recomenda-se realizar revisões periódicas, utilizar sempre o combustível recomendado e dirigir com suavidade, antecipando freadas e evitando acelerações desnecessárias.