O consumo de refrigerantes está presente na vida de milhões de brasileiros, mas poucas pessoas têm noção exata da quantidade de açúcar que essas bebidas contêm. Em 2025, com o aumento das discussões sobre saúde, entender o impacto desses produtos se tornou algo mais do que necessário: é uma prioridade.
O teor de açúcar pode variar bastante dependendo da marca, do país de origem e do tamanho da embalagem. Mesmo entre versões tradicionais, há grandes diferenças. Por isso, conhecer essas variações é essencial para quem busca uma alimentação mais equilibrada e consciente.
Quais refrigerantes têm os maiores teores de açúcar?
Entre as opções mais consumidas, o Guaraná Jesus ocupa o topo da lista, com cerca de 42 gramas de açúcar por lata de 350 ml. Em seguida, aparecem a Coca-Cola, o Schweppes tradicional e a Fanta Maracujá, cada um com cerca de 37 gramas. Essas bebidas concentram altas doses de açúcar em apenas uma única porção.
Além desses, Sprite Original, Fanta Laranja e Fanta Guaraná também apresentam valores elevados, variando entre 35 e 36 gramas por lata. Essas quantidades podem representar até 80% da ingestão diária de açúcar recomendada por especialistas, mostrando como o consumo frequente pode ser prejudicial à saúde.
Quais são os refrigerantes mais e menos açucarados?
Para facilitar a comparação, veja a seguir uma lista com os refrigerantes populares no Brasil e seus teores médios de açúcar por lata de 350 ml:
Mais açúcar:
- Guaraná Jesus: 42 g
- Coca-Cola / Schweppes / Fanta Maracujá: 37 g
- Sprite Original: 36 g
- Fanta Laranja / Sprite Limão / Fanta Guaraná: 35 g

Menos açúcar:
- Dolly Guaraná: 34 g
- Guaraná Antártica: 26 g
- Itubaína: 25 g
- Pepsi: 24,15 g
- Fanta Uva: 19,95 g
- Sukita Laranja / Soda Limonada: 17 g
Esses dados mostram como as escolhas variam muito em termos de impacto nutricional. Mesmo refrigerantes que parecem mais suaves podem conter grandes quantidades de açúcar.
Como as reformulações das marcas afetam o açúcar nos produtos?
Muitas empresas estão atualizando suas fórmulas para atender à crescente demanda por produtos com menos açúcar. Isso ocorre tanto por exigência de regulamentações quanto por mudanças no comportamento dos consumidores. Essas alterações são cada vez mais comuns nas prateleiras.
Além das fórmulas, o tamanho da embalagem também interfere no quanto de açúcar será consumido. Garrafas de 600 ml ou 2 litros, por exemplo, acabam oferecendo mais açúcar por unidade, mesmo quando o teor por 100 ml parece baixo. Por isso, ler o rótulo é essencial.
Quais cuidados tomar antes de escolher um refrigerante?
Se você deseja reduzir o consumo de açúcar, adotar alguns hábitos pode fazer uma grande diferença:
- Leia sempre o rótulo nutricional para verificar os valores reais.
- Prefira versões zero açúcar ou com adoçantes naturais.
- Evite grandes volumes em embalagens maiores.
- Fique atento a mudanças recentes nas receitas.
Essas medidas simples ajudam a criar um padrão de consumo mais consciente e adaptado a uma vida mais saudável. Controlar o açúcar é uma escolha que impacta diretamente na qualidade de vida.
Como manter o equilíbrio ao consumir refrigerantes?
Mesmo que você goste de refrigerantes, é possível fazer escolhas melhores sem abrir mão do sabor. Alternar com versões menos açucaradas, reduzir a frequência ou até substituir por outras bebidas pode ser um bom começo. Não é preciso cortar totalmente, mas é importante ter moderação.
A variedade de produtos no mercado pode confundir, mas consultar o rótulo ainda é a forma mais segura de saber o que você está consumindo. Em tempos de maior atenção à saúde, cada escolha conta. E optar por uma bebida com menos açúcar pode ser uma pequena atitude com grandes efeitos.