Sabe quando você vai abastecer e o valor na bomba parece uma conta de luz? Pois é, a realidade bateu forte no bolso dos brasileiros em 2025. Com a gasolina beirando os R$ 6,50 o litro, ter uma moto econômica deixou de ser luxo para virar necessidade básica. A boa notícia é que as montadoras sacaram essa e estão lançando verdadeiras máquinas de economia que fazem milagres com cada gota de combustível.
O cenário mudou completamente. Antes, a galera escolhia moto pelo visual ou potência. Hoje, a primeira pergunta é sempre: “quantos quilômetros ela faz por litro?” E não é para menos – uma moto que consome menos pode representar centenas de reais de economia por mês.
Qual moto realmente faz seu dinheiro render mais?
A Honda Biz 125 está arrasando como a campeã absoluta do consumo. Ela consegue fazer impressionantes 62,8 km com apenas um litro de gasolina. Traduzindo isso para a vida real: com R$ 20 no tanque, você roda tranquilamente mais de 200 quilômetros. É quase como ter um superpoder contra a crise.
O segredo da Biz está no motor compacto de 123,9 cm³ e no câmbio semiautomático. Você não precisa ficar trocando marcha no trânsito pesado – apenas acelera e vai embora. Isso não só facilita a vida, como também mantém o motor sempre na rotação ideal para economizar combustível. A autonomia chega a 314 km, perfeita para quem trabalha com delivery ou roda muito pela cidade. Com preço entre R$ 12.000 e R$ 14.970, ela se paga rapidinho na economia de combustível.

Por que as scooters estão dominando o ranking de economia?
As scooters têm uma vantagem natural que muita gente não percebe. Elas são mais leves e você senta nelas como numa cadeira, reduzindo a resistência ao vento. A Honda Elite 125 é o exemplo perfeito: faz 49,9 km por litro enquanto oferece o conforto de um sofá sobre rodas.
O câmbio automático CVT da Elite elimina qualquer chance de erro na troca de marchas. O motor sempre trabalha na rotação certa, sem desperdício. Por R$ 12.966, você leva uma moto que além de econômica é super prática para o dia a dia. A Yamaha Neo 125 também brilha nessa categoria com 43,2 km por litro e visual mais moderno. Pesando apenas 97 quilos, ela é moleza para manobrar em qualquer situação.
Quais motos tradicionais ainda conseguem surpreender na economia?
Entre as motos convencionais, a Yamaha Factor 150 quebra todas as regras. Com seus 45 km por litro, ela prova que motor maior não significa necessariamente maior consumo. Seu propulsor BlueFlex de 149 cc funciona tanto com gasolina quanto etanol, deixando você escolher o combustível mais barato na hora de abastecer.
A tradicional Honda CG 160 aparece com 41 km por litro, número que pode parecer modesto, mas ainda é excelente. Seu motor de 162,7 cm³ oferece mais torque para subidas e ultrapassagens sem penalizar muito o consumo. É a escolha certa para quem precisa de versatilidade. A CG também mantém valor de revenda altíssimo, funcionando quase como investimento. A Honda Pop 110i completa o time com 49,1 km por litro e preço de R$ 9.100, sendo uma das mais baratas do mercado.
Vale mais a pena economizar no combustível ou no preço da moto?
Aqui vai uma dica que pode mudar sua vida financeira: sempre escolha a moto mais econômica, mesmo que custe mais caro no começo. Faça as contas comigo: se você roda 1.500 km por mês com uma moto que faz 30 km por litro, vai gastar R$ 325 em combustível. Com uma que faz 50 km por litro, o gasto cai para R$ 195. São R$ 130 de economia mensal, mais de R$ 1.500 por ano.
Uma Biz 125 pode custar R$ 3.000 a mais que uma moto chinesa básica, mas você recupera essa diferença em dois anos só na economia de combustível. Sem contar que motos Honda raramente dão problema e têm peças em qualquer esquina do Brasil. Já vi gente economizar R$ 2.000 na compra e gastar R$ 5.000 em manutenção no primeiro ano. Motos chinesas como a Haojue DK 150 até que fazem 45 km por litro, mas cuidado com o pós-venda.
Como transformar sua moto numa máquina ainda mais econômica?
O segredo não está só na moto, mas também em como você pilota. Acelere suavemente em vez de dar “cavalo de pau” no semáforo – isso pode aumentar o consumo em até 30%. Mantenha os pneus sempre na pressão correta e faça revisões preventivas religiosamente. Um filtro de ar sujo pode transformar sua econômica Biz numa gastona.
Escolha rotas inteligentes também faz diferença. Prefira vias com menos semáforos, mesmo que sejam um pouco mais longas. Parar e acelerar constantemente consome muito mais combustível que manter velocidade constante. Use apps de trânsito para fugir de congestionamentos – sua carteira agradece. Com esses cuidados simples, você pode extrair ainda mais economia da sua moto.
A verdade é que ter uma moto econômica hoje é questão de sobrevivência financeira. Enquanto um carro popular faz 12 km/l na cidade, essas motos fazem quatro vezes mais. Se você roda 1.000 km por mês, vai gastar cerca de R$ 150 de gasolina com uma Biz. O mesmo trajeto de carro custaria mais de R$ 500. A conta é simples: moto econômica é sinônimo de dinheiro no bolso.