Marianne Bernadotte, nascida Gullan Marianne Lindberg em 15 de julho de 1924, em Helsingborg, Suécia, foi uma personalidade cheia de talentos e realizações. Ela faleceu em 16 de maio de 2025, em Estocolmo, aos incríveis 100 anos. Conhecida como princesa Bernadotte e condessa de Wisborg, Marianne brilhou como atriz, ícone da moda e filantropa. Além disso, foi casada com Sigvard Bernadotte, filho do rei Gustavo VI Adolfo da Suécia, marcando sua presença na história real e cultural do país.
Antes de se casar em 1961, Marianne destacou-se no teatro, construindo uma carreira sólida que a projetou ao mundo das artes. Depois do casamento, tornou-se uma figura influente dentro da família real sueca, dedicando sua vida a apoiar causas sociais e culturais. Ela foi a última tia viva de três monarcas importantes: o rei Carlos XVI Gustavo da Suécia, a rainha Margarida II da Dinamarca e a rainha Ana Maria da Grécia.
Como a filantropia virou paixão e transformou vidas
O impacto de Marianne na filantropia foi profundo e abrangente. Entre suas muitas contribuições, ela fundou a Fundação Sigvard & Marianne Bernadotte para Pesquisa de Cuidados com os Olhos Infantis, demonstrando seu comprometimento com a oftalmologia pediátrica. Também criou o Fundo de Bolsas Marianne Bernadotte para Investigações e Educação em dislexia, promovendo avanços em uma área que toca tantas vidas.
Além da saúde, Marianne abriu portas para talentos artísticos por meio do Fundo Arts Bernadotte Marianne & Sigvard, que oferece bolsas a jovens promessas da música, teatro, design e arte. Essas ações ajudaram muitos artistas a crescer e a brilhar em suas carreiras, mostrando sua dedicação em transformar sonhos em realidade.

Principais áreas apoiadas por Marianne Bernadotte incluem:
- Saúde infantil, com foco em oftalmologia e dislexia
- Desenvolvimento artístico em música, teatro, design e artes visuais
- Educação e pesquisa científica aplicada ao bem-estar social
Arte, cultura e aquela energia que contagia
Marianne não só ajudou as artes com recursos, como também viveu a cultura intensamente. Formada em História da Arte pela Universidade de Estocolmo, ela participou de eventos culturais e trabalhou com a famosa casa de leilões Sotheby, atuando como representante internacional. Seu amor pela arte foi evidente em todos os momentos de sua vida.
O Fundo Arts Bernadotte, fundado em 1982, reflete sua paixão por impulsionar talentos emergentes, concedendo bolsas anuais que abrem portas para jovens artistas explorarem seu potencial máximo. Assim, Marianne construiu pontes entre o talento e as oportunidades, fortalecendo o cenário cultural em diversas frentes.
Conquistas que mostram que ela era muito mais que uma princesa
Sua trajetória também é marcada por grandes reconhecimentos acadêmicos. Marianne recebeu dois doutorados honorários, um em Medicina pelo Instituto Karolinska pelo seu trabalho na oftalmologia pediátrica, e outro pelo Instituto de Psicologia da Universidade de Bolonha, por suas contribuições à pesquisa sobre dislexia. Essas honrarias simbolizam a importância de sua dedicação à ciência e ao bem-estar humano.
Além disso, seus estudos sobre o artista de vidro e escultor Edvin Öhrström mostram seu interesse constante pela arte e cultura, reforçando sua imagem como uma mulher multifacetada e curiosa.
Marianne Bernadotte deixou um legado que inspira gerações, marcado por seu compromisso com a filantropia, o desenvolvimento das artes e a educação. Seu impacto é sentido em muitas áreas, da saúde à cultura, e suas ações continuarão beneficiando o mundo por muito tempo. Uma verdadeira inspiração para quem deseja fazer a diferença.






