Da telona e dos livros para a TV, chega O colecionador de ossos

Série com dez capítulos mantém a temática da caça a serial killer, que se popularizou com Denzel Washington no cinema

Estadão Conteúdo 08/06/2020 07:58
NBC/divulgação
Em Rhyme, o ator Russel Hornsby vive detetive paraplégico no rastro de serial killer (foto: NBC/divulgação)

Astro de uma série de 15 livros e de um filme (O colecionador de ossos, de 1999), com Denzel Washington e Angelina Jolie, o detetive Lincoln Rhyme está de volta, agora na tela da televisão. A série Lincoln Rhyme é exibida no Brasil às segundas-feiras, às 22h, no AXN, com 10 episódios na sua primeira temporada. O básico continua o mesmo: Rhyme (Russell Hornsby) é um detetive arrogante e brilhante que fica paralítico ao cair durante uma investigação.

Anos depois, um crime com todas as marcas do famoso serial killer Colecionador de Ossos ocorre, e Rhyme, de sua cama, acaba aceitando a proposta de desvendá-lo, com a ajuda da policial Amelia Sachs (Arielle Kebbel), responsável por descobrir o corpo em uma de suas patrulhas. Para Hornsby, foi um belo desafio. “Aprendi com Shakespeare que o texto é sagrado. É preciso usar as palavras para dar o tom, a ênfase. Alongar algumas palavras e encurtar algumas frases. E também o olhar. Estou utilizando tudo o que aprendi nesses anos todos. Não estaria pronto para este papel uns anos atrás”, disse.

Mas também há algumas diferenças em relação ao material original. Lincoln Rhyme, por exemplo, não surge pensando em suicídio. “Não queríamos passar a imagem de uma pessoa com deficiência nesse nível de depressão. Era mais interessante mostrá-lo em dúvida se conseguiria fazer seu trabalho e perceber que sim”, disse a produtora executiva Rachel Kaplan.

Em compensação, Amelia Sachs tem sua cota de problemas com saúde mental, sofrendo de transtorno de estresse pós-traumático. “Era fã do filme e da série de livros, mas achei interessante Amelia com essas questões de ansiedade e trauma, mas também com luta e força para superar seu espírito ferido”, disse Arielle Kebbel. “Era como se a conhecesse. Tinha de interpretá-la.”

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