Expulso do BBB, Marcos Harter pede indenização de R$ 750 mil em ação contra a Globo

Cirurgião entrou com uma ação contra a Rede Globo. Segundo advogado, objetivo é ''pedir uma justa indenização pela expulsão injusta e ilegal''

Correio Braziliense 03/03/2020 18:57
Reprodução/TV Globo
(foto: Reprodução/TV Globo)
Expulso por agressão do BBB17, o cirurgião Marcos Harter entrou com um processo contra a Rede Globo. Na ação, ele pede R$ 750 mil à emissora por danos morais e por ter perdido a oportunidade de disputar a final do programa.

Ao Correio, o advogado de Marcos, Bruno Zilberman Vainer, da Vainer & Villela Sociedade de Advogados, disse que o objetivo do processo é "pedir uma justa indenização pela expulsão injusta e ilegal" do cirurgião. Marcos deixou a casa em 10 de abril de 2017 — a três dias da final —, acusado de agredir a estudante Emilly Araújo, que viria a ser a vencedora.

Do total pedido, R$ 375 mil — equivalentes a 25% do prêmio de R$ 1,5 milhão oferecido ao ganhador da atração — referem-se à perda da chance de disputar a final. O restante é a título de danos morais. "Principalmente pela imagem. Ele é médico, cirurgião plástico, mais de 90% dos pacientes são mulheres e ele saiu com a pecha de agressor de mulher", afirmou Vainer.

Segundo o defensor, não houve agressão por parte de Marcos. "A briga de casal, porque tudo não passou disso, aconteceu na festa de sábado para domingo. Domingo tinha paredão e ele estava. A Rede Globo não emitiu uma palavra sequer sobre o caso. Aconteceu o paredão, Marcos foi vencedor e a oponente (Marinalva) teve quase 80% dos votos, ou seja, ele era um candidato forte para chegar à final. Só após o paredão a Globo resolveu apurar os fatos perguntando se ela (Emilly) tinha sido agredida. Só que ele também foi agredido, inclusive tem vídeo disso, com uma unhada. Se houve agressão, tinha que expulsar os dois", pontuou o advogado.

Em relação ao tempo para entrar com o processo, visto que o caso ocorreu em 2017, Vainer explica que, só agora, completou-se o prazo de três anos para que Emilly ajuízasse uma ação criminal contra o médico: "Ela não teve nenhum interesse".

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