No Globo de Ouro, looks das atrizes vão do lúdico ao brega, do sexy ao romântico

por Agência Estado 09/01/2017 10:31
São Paulo, 09 - A expectativa em torno do Globo de Ouro, que abre a temporada de desfiles no tapete vermelho, era grande entre quem orbita no universo da alta moda. Melhor, era enorme. Esperava-se que as atrizes dessem gritos de modernidade e até corressem riscos de errar (e virar meme) a fim de expressar personalidade - e deixar fluir a mente criativa dos novos estilistas que agora comandam as maisons.

E foi mais ou menos por aí. Ninguém pendurou uma melancia na cabeça nem pirou muito, mas algumas conseguiram fugir das regras do jogo comedido que rege a moda atualmente.

Evan Rachel Wood surpreendeu de smoking, fazendo uma homenagem a David Bowie, que faria 70 anos no dia da cerimônia. Ela arrasou. Depois veio uma leva de atrizes de preto. Amy Adams estava, logicamente, de Tom Ford, já que é musa de seu filme, Animais Noturnos. Era um longo de paetê justérrimo (foi difícil para ela subir e descer escadas) e decote tomara-que-caia quadrado.

Jessica Biel impactou em um Elie Saab: decotão, saia volumosa e fenda. Viola Davis, sempre ousando nas cores, escolheu o amarelo. O mesmo tom usado por Natalie Portman, que está grávida, e pareceu contagiada pelo estilo de sua personagem Jacqueline Kennedy, vestindo um modelo Prada com mangas sessentinha. E o cabelo idem.

Quem mais brilhou? Ruth Negga e Sophie Turner, ambas com um look meio sci-fi da Louis Vuitton, a cara do estilista Ghesquière. Emma Stone estava uma graça de Valentino, com estrelas bordadas que remetiam ao filme La La Land, em que uma jovem atriz que vive atrás do estrelato.

Os galãs da cerimônia, lindos de smoking, foram mais clássicos. Destaque para Ryan Reynolds, Justin Timberlake e o próprio Tom Ford. Ah, Pharrel Williams, todo de Chanel, foi um dos poucos que fugiram do dress code tradicional.

Já entre as atrizes consagradas, houve vontade de fugir da mesmice. Mas muitas escorregaram em looks que tinham cheiro de naftalina dos anos 1980, com uma pegada brega até. Nicole Kidman, de Alexander McQueen, parecia estar indo para um baile de debutantes. A produção de Sarah Jessica Parker também não rolou. Mas tudo bem. Ela já causou tantas vezes que tem crédito.

Resumindo, foi a noite do amarelo (uma cor menos óbvia e mais difícil), do cabelo solto e penteado com babyliss (Winona Ryder exagerou), da maquiagem acobreada, dos modelos diferentões e dos superdecotes. Foi mesmo um red carpet mais sortido do que os últimos. As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.

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