A retirada de tumores cutâneos não precisa ser um bicho de sete cabeças

Muitos cirurgiões plásticos realizam todas as etapas da remoção e reconstrução da área acometida pelo câncer de pele

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(foto: Pixabay )
 
A cirurgia para a retirada de tumores cutâneos (benignos ou malignos) procura respeitar as características da patologia em questão, além de buscar o melhor resultado estético e funcional possíveis para cada paciente. 
Após a devida avaliação de um médico devidamente qualificado, que examinará a lesão e as características individuais do paciente, serão discutidas as possíveis condutas que variam desde o simples acompanhamento periódico, passando por tratamentos não-cirúrgicos, até a cirurgia propriamente dita.

O primeiro passo para a realização dessa cirurgia é o agendamento de uma consulta para esclarecimentos. É nesse momento que o dermatologista ou cirurgião plástico deverão saber dos detalhes a respeito da lesão em questão (tempo de aparecimento; se houve trauma prévio na região; sintomas associados – coceira, sangramento, saída de secreção, etc.; velocidade de crescimento; relação familiar, etc.), bem como da saúde geral do paciente (história da cicatrização em geral; história de doenças; medicações, vitaminas ou quaisquer outras substâncias de que faça uso – álcool, cigarro, drogas ilícitas; possíveis alergias; história familiar etc.). É importante reforçar que todas essas informações são necessárias para o sucesso do diagnóstico e da intervenção.

Muitos cirurgiões plásticos realizam todas as etapas da remoção e reconstrução da área acometida pelo câncer de pele. Às vezes, pode-se optar por realizar a cirurgia em conjunto com cirurgião oncológico, como em casos de melanoma com acometimento de linfonodos ou cirurgião especialista em cabeça e pescoço

Existem dezenas de técnicas cirúrgicas para se retirar e reconstruir uma área acometida por tumor de pele. Nos casos simples, a retirada pode ser reconstruída no mesmo tempo por apenas um fechamento simples com pontos.

Em casos de média e grande complexidade, podem ser utilizados tecidos de áreas vizinhas ou distante do local acometido para fechar o defeito resultante da retirada do câncer de pele.

Outra opção de pior qualidade estética é o uso de enxertos, que são tecidos provenientes de longe da área acometida; a diferença para com o retalho é que aquele não tem nutrição arterial própria  do tecido.
 
Após o ato operatório, o paciente continuará sob efeito de algumas das medicações realizadas durante a cirurgia, sendo o tempo de recuperação variável, dependendo do tipo de anestesia. 

Após a cirurgia para retirada de qualquer tipo de lesão de pele, o local operado poderá ficar sensível, dolorido, avermelhado. Por isso, é muito importante seguir as orientações médicas à risca, assim como fazer o acompanhamento pós-operatório conforme orientado pelo médico assistente!