RS: governo garante segurança de vacina contra o HPV

Estado registrou seis casos de reação; meninas foram atendidas e passam bem

por Agência Estado 28/03/2014 13:32

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Após registrar pelo menos seis casos de reação à vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou que a imunização é segura e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A vacina introduzida no calendário brasileiro este ano é também utilizada como estratégia de saúde pública em outros 51 países que já aplicaram cerca de 175 milhões de doses desde o ano de 2006, sem registros de eventos que pudessem pôr em dúvida a segurança da vacina”, destacou o órgão, por meio de nota.

Dados do governo do estado indicam que, até o momento, mais de 116 mil meninas, com idade entre 11 e 13 anos, receberam a dose. O número representa 45% do total da público-alvo previsto no Rio Grande do Sul - 258 mil meninas.

“A maioria dos eventos associados à vacina é classificado como leve – reações como dor no local de aplicação, edema e eritema (coloração avermelhada da pele) de intensidade moderada”, informou a secretaria.

Cinco casos de reação à dose foram registrados em Porto Alegre. Três meninas, de 13 anos, apresentaram mal-estar, dores musculares, dor de cabeça e náusea foram atendidas por um médico, sem necessidade de hospitalização. Todas receberam a vacina na segunda-feira (24). O sexto caso, foi uma menina de 11 anos que vive em Veranópolis e, após ser vacinada, teve uma crise convulsiva. Ela foi atendida, passa bem e está sob acompanhamento neurológico.

As seis meninas que apresentaram reação, de acordo com o governo do estado, foram vacinadas com doses do mesmo lote, composto por um total de 89 mil doses, que teve seu uso suspenso como medida de precaução.

“Os eventos relacionados às reações adversas atípicas estão sendo investigados pelo Programa Estadual de Imunizações junto às equipes que atenderam as crianças. A vacinação não foi prejudicada e continua disponível em todo o estado conforme o calendário pré-definido.” Os casos estão sendo acompanhados pelo Ministério da Saúde.