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Acidentes de consumo: o papel dos pais
Se uma criança está em um parque brincando no balanço, solta as mãos da alça e cai, a culpa da queda não foi do brinquedo, mas do uso da criança. Agora, se um menino ou uma menina caem do balanço porque a alça arrebentou, o problema é do brinquedo. A situação é para diferenciar o que é considerado um acidente de consumo e o que é defeito do produto. Em setembro, o Inmetro lançou um sistema de monitoramento desse tipo de acidente. O objetivo é ampliar a participação do consumidor para reduzir o número de acidentes.

Segundo ele, o que vai pautar a decisão do Inmetro não é a quantidade de relatos de acidentes de consumo com um mesmo brinquedo. “O que a gente leva em consideração é a gravidade”, afirma Coscarelli. Paulo ressalta que não existe produto 100% seguro. “Alguns riscos são invisíveis”, diz. Ele cita como exemplo a concentração de chumbo em uma tinta de brinquedo.

Quer saber mais sobre o Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac)? Clique aqui.
Selo Inmetro
Desde 1992, a certificação de brinquedos é compulsória no Brasil. Coscarelli explica que uma peculiaridade desse tipo de produto está no surgimento constante de novidades no mercado. Para cada novo brinquedo que surge, entretanto, portarias complementares são incorporadas à principal. No entanto, ele ressalta: “a velocidade da regulamentação não acompanha o desenvolvimento de novos produtos”.
A obrigatoriedade do selo do Inmetro é propiciar confiança de que o produto foi fabricado a partir de requisitos mínimos de segurança. Os produtos que receberam o selo foram avaliados em diversas categorias: impacto e queda (pontas cortantes e agudas); mordida (partes pequenas que podem ser levadas à boca); composição química (metais nocivos à saúde); inflamabilidade (risco de combustão em contato com o fogo); e ruído (níveis acima dos limites estabelecidos pela legislação).