Aquela barriguinha mais saliente traz riscos à saúde

Pesquisadores americanos descobriram que ter excesso de gordura em torno do abdômen aumenta os riscos tanto para o câncer, quanto para doenças cardíacas

por AFP / Relaxnews 15/07/2013 10:17

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staticnak/shutterstock.com
O estudo se baseou em imagens de CT (tomografia computadorizada) para localizar áreas de depósitos de gordura em 3.086 pessoas (foto: staticnak/shutterstock.com)
Se você estiver com muita gordura na região abdominal, tem uma boa razão para investir em exercícios e regime para aniquilar de vez os pneuzinhos: um novo estudo descobriu que pessoas com gordura na barriga têm maior risco de sofrer problemas de saúde.

Pesquisadores americanos descobriram que ter excesso de gordura em torno do abdômen aumenta os riscos tanto para o câncer, quanto para doenças cardíacas. Pessoas com gordura na barriga eram mais propensas a sofrer de câncer do que aquelas com a mesma quantidade de gordura distribuída em todo o corpo, localizada em outras áreas, como quadris ou coxas por exemplo.

"Ao contrário de estudos publicados anteriormente, comparando o IMC e a circunferência da cintura, a presença de gordura abdominal melhorou a capacidade de prever doença cardiovascular, apoiando a hipótese de que a gordura abdominal pode parcialmente enfatizar a relação entre gordura corporal e doenças do coração e câncer", disse Caroline S . Fox, autora sênior do estudo e pesquisadora sênior do Laboratório de Metabolismo e Saúde da População do Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue em Framingham, Massachusetts, EUA.

O estudo se baseou em imagens de CT (tomografia computadorizada) para localizar áreas de depósitos de gordura em 3.086 pessoas, cuja média de idade era de 50 anos. Quase 50% dos indivíduos eram mulheres e todos os participantes foram acompanhados por até sete anos.

O tamanho da cintura de 80 centímetros, ou maiores, para a mulher e 101 centímetros para o homem é considerado fator de risco, de acordo com a Mayo Clinic. Os resultados deste estudo foram publicados em 10 de julho no Journal of the American College of Cardiology.