Jornalista segue a trilha dos craques

Roberto Mendonça não demorou a enveredar pelos caminhos da literatura e atualmente, se dedica também às artes gráficas e à música

por 27/07/2013 00:13

Manduruva/reproducao
(foto: Manduruva/reproducao )
Jornalista experimentado, Roberto Mendonça sempre foi atento observador do mundo. Seguindo a trilha de tanta gente boa “lavrada” nas redações, ele não demorou a enveredar pelos caminhos da literatura. Atualmente, o repórter se dedica também às artes gráficas e à música.

Roberto, de 54 anos, trabalhou em jornais e televisões de Belo Horizonte. Depois de três décadas dedicadas à imprensa, criou a Manduruvá Edições. Entre os livros que publicou está o romance Quando os bandidos ouvem Villa-Lobos, da jornalista Leida Reis. Já está no prelo o volume de poesias Quem escreve nunca alcança, de Antônio Siuves, outro colega.

“Cronicar” sempre foi um hábito desse editor. Há 10 anos, ele lançou pela Manuscritos o livro Crônicas do fim do tempo com o apoio de dois artistas de primeira linha: Marcelo Xavier assinou o projeto gráfico e Mário Vale se encarregou das ilustrações.

Agora, Roberto manda para as prateleiras Urucuia, seu segundo volume de crônicas. A sessão de autógrafos está marcada para terça-feira à noite, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa. O prefácio veio do escritor Luís Giffoni. “Autor privilegiado, enfeitiça-nos com seu texto, leva-nos a descobrir a grandeza do singelo”, avaliza ele. Roberto Drummond, outro craque do ofício, considerava Mendonça “o pé-de-coelho da crônica”.

Depois de Urucuia, o autor vai diversificar suas atividades. Já está pronto o volume de poemas João de Barros e outras pessoas, com fotografias de Marcelo Prates. O primeiro CD, Água de mina, com 10 faixas inéditas, também deve sair este ano. Resumindo: Mendonça é gente que faz.

Desde março, Roberto se dedica às letras e à música em seu sítio em Jaboticatubas, na região da Serra do Cipó. Poeta lavrador, ele planeja transformar parte da propriedade em parque ecológico. Sonha proteger espécies raras do cerrado.

URUCUIA
De Roberto Mendonça
Manduruvá Edições Especiais, 100 páginas, R$ 45
Lançamento na terça-feira, às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 21, Funcionários). O autor vai autografar também edição especial de Crônicas do fim do tempo.

MAIS SOBRE PENSAR